Rosinha da Adefal e Carimbão têm dificuldade para tocar candidatura

17/06/2012 13:21 - Geral
Por Redação
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Até o a 30 deste mês, prazo final para a homologação de nomes nas convenções partidárias, pelo menos duas candidaturas poderão implodir se ficar inviabilizada para disputa com os favoritos Ronaldo Lessa (PDT) e Rui Palmeira (PSDB) – a de Rosinha da Adefal (PT do B) e a de Givaldo Carimbão (PSB), ambos com mandato de deputado federal.

A situação de Rosinha da Adefal é mais complicada do que a de Carimbão, devido à falta de credibilidade do seu porta voz Marco Toledo, presidente estadual do partido, conhecido como devoto de São Francisco de Assis por não abrir mão da celebre frase “é dando que se recebe” em todas as negociações e conchavos políticos.

Toledo "negocia" a boa votação de Rosinha da Adefal como um grande trunfo de seu partido, mas não conseguiu convencer Lessa e nem Rui Palmeira na sua tentativa de emplacar a deputada como vice de suas chapas.

A terceira e quarta tentativas frustradas do PT do B foi com Carimbão e com Joaquim Brito, do PT. O apoio dos petistas não deu certo porque a exigência de seus dirigentes estaduais era para Rosinha da Adefal pedir licença de quatro meses para

Paulão assumir. Ele não topou. Toledo partiu então para Carimbão, mas não obteve sucesso.

A alternativa de Toledo de negociar com o chapão foi descartada por Lessa por achar que não teria cabimento dois candidatos de oposição unidos num só disputa. Lessa deseja enfrentar a turma do governador tucano Teotonio Vilela numa quebra de braço sozinho, apoiado pelos senadores Collor e Renan, além de aproveitar a popularidade na camada da poeira de Maceió do prefeito Cícero Almeida.

Falta dinheiro

O único jeito de deixar Rosinha da Adefal na parada é fazer uma chapa puro-sangue. No entanto, falta ao grupo dela dinheiro para financiar uma campanha de prefeito em Maceió. É preciso recursos para financiar o programa de TV e rádio no guia eleitoral, além de ajuda financeira para os candidatos a vereador do PT do B. E manter aberto por quatro meses um comitê central de apoio a candidatura.

Rosinha da Adefal fica, portanto, numa sinuca de bico, pois tem voto em Maceió, como mostrou para federal, mas não tem dinheiro para bancar a campanha. Além do mais falta credibilidade ao Marco Toledo, que não tem diálogo para fazer leilão com o grupo tucano, que jamais admitiu qualquer entendimento com o presidente do partido.

Carimbão tem padrinho forte: o governador pernambucano Eduardo Campos, mas falta viabilizar sua chapa com um bom vice. No momento, o vice de sua preferência seria o vereador Marcelo Palmeira. Entretanto, numa reunião da cúpula do PP, o senador Benedito de Lira sentiu um peso na corrente pepista para apoiar o favorito Rui Palmeira.

Sem um bom vice, Carimbão dificilmente viabilizará sua candidatura. E bem que tentou o PT, mas a tendência puxada pelo presidente Joaquim Brito é mesmo Lessa. Por isso, este fim de semana deverá ser repleto de novidades para aparecerem na segunda-feira na imprensa. Vai haver o freio de arrumação, onde Carimbão e Rosinha da Adefal estarão jogando a sua sorte.

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