No início era a ARPAnet, que foi desenhada para uso militar, conectou as forças armadas americanas e as agencias de espionagem do país para servir como proteção no caso de algum ataque nuclear. Para dar o alerta, bastavam alguns poucos bites.

Em pouco tempo, a ARPAnet saiu dos laboratórios militares, formou a internet e invadiu as nossas vidas. Mas uma nova rede, que já está funcionando em algumas universidades americanas, vai fazer o que nós hoje achamos rápido parecer muito lento.

“A internet 2 permite à ciência, que é cada vez mais internacional, trocar dados e informações em velocidades que estão além da compreensão humana”, diz Stephen Wolff, um dos pais da internet e atual CTO da internet 2.

A comparação entre as velocidades da internet nos primórdios de sua popularização, dos dias de hoje e do que vem por aí com a internet 2, pode ser feita de forma simples. É a diferença entre atravessar um país de bicicleta (início da rede), em um sedan (hoje em dia) e em um avião supersônico andando 50 mil vezes mais rápido. São centenas de bilhões de bites transmitidos por segundo.