O deputado federal Rui Palmeira (PSDB) vai se afastar do mandato por quatro meses. Num primeiro momento, significa mais tempo para costurar as alianças que lhe permitam mais musculatura e densidade eleitoral rumo à disputa pela sucessão da cadeira que hoje pertence ao prefeito de Maceió, Cícero Almeida (de malas prontas do PP).

Palmeira já fechou com o PR de Maurício Quintella Lessa, com o PSC (comandado por João Caldas) e segue em busca de outros partidos. Num segundo momento, o afastamento vai permitir dedicação total ao pleito eleitoral. Com isto, o ex-deputado federal João Caldas - aliado de Palmeira no processo eleitoral - retornará à Câmara Federal.

O primeiro suplente é Alexandre Toledo, que deve permanecer secretário de Saúde do governo de Teotonio Vilela Filho (PSDB). Rui Palmeira é um dos candidatos da base palaciana, que ainda conta com Givaldo Carimbão (PSB) e Jefferson Morais (Democratas) Ah, há também os nomes de Marcelo Palmeira (PP) e Nadja Bahia (PPS). Sim, também são apontados como pré-candidatos.

Mas, nas composições daqui pra frente há quem tenha como objetivo reduzir ao máximo o número de candidaturas palacianas. O vice-governador José Thomaz Nonô (DEM) ressalta que a divisão é estratégia para garantir espaços no segundo turno, mesmo com Morais - o candidato do Democratas - afirmando que “não é o candidato do Palácio”. Todos são.

O problema é que o bônus todos dividem, do ônus se corre! Sobretudo numa campanha majoritária onde imagem é muito importante.  

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