Ignorados, servidores da ALE pedem respeito à Caixa Econômica

11/06/2012 08:15 - Maceió
Por Redação
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Os servidores da Assembleia Legislativa têm se sentido discriminados pela Caixa Econômica Federal (CEF), quando precisam recorrer à instituição em busca de empréstimo financeiro pessoal. De acordo com o presidente da Associação dos Servidores da Assembleia (Assala), que representa os servidores, Eduardo Fernandes, a taxa de juros para empréstimo está atualmente fixada em 1,5% ao mês para os servidores públicos estaduais. No entanto, o índice aplicado para servidores do Legislativo é de 1,7%.

Fernandes explica que aparentemente a diferença é pequena, mas quando incide sobre valores mais altos, o percentual representa um peso a mais para quem pega o dinheiro emprestado, muitas vezes para saldar dívidas antigas. “A Caixa não quer considerar que nós da Assembleia também somos servidores estaduais. Para quem é do Executivo, os benefícios são maiores e isso é desconsiderado pela instituição”, lamenta o presidente da Assala.

Ele explica que já manteve contato com a Caixa, mas o banco não demonstrou interesse em resolver o problema. “O argumento é de que a quantidade de servidores do Executivo é bem maior que no Legislativo”, informa Eduardo Fernandes. Mas isso não o tem convencido, pelo fato de haver o vínculo entre os Poderes. Fernandes acrescenta, ainda, que há outro prejuízo esquecido pelo banco nesse processo, que é a liberdade para assinar contrato com variadas financeiras.

Conforme explica Eduardo Fernandes, os servidores do Executivo têm várias opções para contrair empréstimos, diferente do que ocorre com os do Legislativo. “O pessoal do Estado pode buscar várias financeiras e bancos, comparar índice de juros e alguns até com carência para início do desconto das parcelas. Por outro lado, os servidores da Assembleia mantêm suas contas na Caixa e não recebem essa contrapartida da instituição, o que é, no mínimo, lamentável e nós nos sentimos discriminados. Esse é o sentimento que toma conta de nós”, critica o presidente da associação.

Eduardo Fernandes espera que a Caixa repense sua decisão e abra uma linha de crédito mais convidativa para atender aos servidores efetivos da Assembleia Legislativa. Para ele, como o Plano de Cargos e Carreira foi implantado esse ano, depois de mais de duas décadas de espera, muitos servidores ainda não conseguiram ajustar suas contas, em virtude de forte aperto salarial e só vislumbram uma folga no orçamento familiar com o auxílio do dinheiro extra, oferecido pelas instituições.

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