Disparo que matou idosa não foi da Polícia Militar, informa Secretaria

09/06/2012 14:30 - Maceió
Por Redação
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Os primeiros levantamentos realizados pela Secretária de Estado de Defesa Social de Alagoas mostraram – segundo a assessoria  – que a bala que atingiu e levou a morte a dona de casa, Zenaide Maria da Silva, 65 anos, não faz parte do arsenal da corporação da Polícia Militar de Alagoas. A idosa foi vitima de uma troca de tiro entre policiais e bandidos no Conjunto Virgem dos Pobres, no vergel do lago, na periferia de Maceió.

Em nota divulgada à imprensa na tarde deste sábado (09), a assessoria da PM é enfática ao noticiar que (sic) ‘os primeiros levantamentos mostram que a munição que atingiu a moradora é 380, a Polícia Militar de Alagoas só se utiliza de pistola .40.’. Apesar da informação do Estado, os moradores da região asseguram que o tirou que vitimou Maria da Silva partiu, de fato, de uma arma da polícia militar.

O projétil colhido no corpo da dona de casa passará por análise da Perícia Criminal. O laudo deverá sair em até 10 dias e, posteriormente, será anexado ao inquérito policial aberto pela delegacia distrital.

BUSCAS

Após o crime, os militares do 1º Batalhão, juntamente com o apoio da Rádio Patrulha (RP) e guarnições do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), realizaram buscas no local para capturar os traficantes que teriam iniciado o tráfico.
Um homem chegou a ser detido para averiguações, mas, diante da sequencia no trabalho de buscas, o depoimento do acusado não foi informado e nem sequer foi levado a Central de Polícia.

AMEAÇAS
Diante da revolta da população com o crime, que acusa a polícia de irresponsabilidade e ter matado a idosa, um esquema de segurança foi feito em torno do batalhão, uma vez que populares ameaçaram protestar e atear fogo na sede do 1º Batalhão.

“Nós fomos ao local, acabamos recebidos a bala e respondemos por defesa, mas não houve confronto no local onde a idosa foi morta. Conversei com alguns membros do IC (Instituto de Criminalística) e eles me passaram que se trata de uma arma grande (12) e nós não usamos este tipo de arma. Infelizmente estão levantando essa possibilidade, mas vamos provar que a polícia não é irresponsável”, afirmou o capitão Paulo Costa, do 1º Batalhão.

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