Caso Tércio: mãe acredita em condenação para acusados do crime

06/06/2012 08:02 - Maceió
Por Redação
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Um crime banal. Após três anos de um crime que chocou os moradores da Serraria, nesta quarta-feira (06), finalmente haverá um desfecho. Uma briga em um posto de combustível, localizado na Via Expressa, em Maceió, culminou no assassinato brutal do estudante Tércio Delano de Almeida Brandão, 20. De acordo com testemunhas, ele teria separado uma briga e depois foi brutalmente executado com vários tiros.

O Tribunal do Júri da 7ª Vara Criminal de Maceió vai julgar hoje (06) os três acusados do crime, Jonathan Dickson da Silva, Henrique Araújo Correia da Silva e Gregori Santos de Aquino. A mãe do estudante, Talvânia Maria de Almeida, acredita que hoje a Justiça será feita.

“Já encontrei com os acusados várias vezes. Não acredito como um ser humano pode fazer tanto mal para outro. Não sei por que fizeram isso. Sinto tanta a falta do meu filho. Acredito que hoje a Justiça será feita, hoje os três sairão condenados daqui!”, frisou a mãe de Tércio, que está muito atenta a todos os detalhes do julgamento.

A professora Talvânia disse ainda que o filho era muito querido entre os amigos e que não tinha inimigos. “Ele era muito brincalhão. Não tem um só dia que não me lembre, que não choro. Infelizmente mesmo que eles sejam condenados, o meu filho não vai voltar à vida”, disse emocionada.

Julgamento

O pai da vítima foi o primeiro declarante. Desde que começou os depoimentos, ele entrou em contradição três vezes. Os acusados contam com três advogados de defesa, Joanilson Pita, José Carlos de Oliveira Ângelo e Bruno Omena. A defesa atenta a isso, vai tentar confundir o júri.

“Apesar do pai não precisar depor, nós entendemos que é fundamental que ele fale sobre o crime. Ele entrou em contradição três vezes, e vamos apostar nisso”, disse o advogado de defesa Bruno de Omena.

Crime

O crime aconteceu em agosto de 2009 e teria sido cometido por motivo banal. De acordo com relatos de testemunhas, Tércio tentou apartar uma briga no posto de combustíveis, na Via Expressa. Instantes depois, quando se dirigia para casa, foi perseguido e executado.

Após investigação realizada pela equipe do 4º Distrito Policial, comandado pelo delegado Robervaldo Davino, que teve ajuda de imagens de vídeo recolhidas no local do assassinato, três acusados foram presos: Jonathan Dickson da Silva, Henrique Araújo Correia da Silva e Gregori Santos de Aquino (este, acusado de ser autor dos disparos).

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