Assassinato de médico repercute em sessão na Assembleia

29/05/2012 13:52 - Política
Por Redação
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A exemplo da Câmara de Maceió, o assassinato do médico José Alfredo Vasco também repercutiu na Assembleia Legislativa de Alagoas, na sessão ordinária da tarde desta terça-feira (29). O deputado estadual Antônio Albuquerque (PT do B) foi quem levou o tema à discussão e colocou seu mandato à disposição dos familiares da vítima.

Segundo Albuquerque, as críticas realizadas pelos familiares contras as autoridades durante o sepultamento de Vasco não são todas verdadeiras. “A ALE não tem culpa nos altos índices de violência. Algumas colocações são pertinentes, outras não. É importante esclarecer. Chegou a hora de elevarmos o nosso tom de cobrança e exigir, portanto, uma mudança de rumo. Estou solidário a dor da família e respeito o desabafo dos familiares”, colocou.

O deputado lembrou também, em um rápido pronunciamento, que há alguns meses sua família foi vítima da violência numa tentativa de assalto em uma fazenda no interior do estado. “Temos que dar um basta ao sentimento de pirotecnia que cerca a segurança pública no estado. Meu filho mais velho está vivo graças ao Espírito Santo de Deus. O equacionamento da violência precisa, urgentemente, ser encontrado. Ações políticas com esse objetivo precisam ser discutidas e coloca-las em prática o mais breve possível”, ponderou.

João Beltrão (PRTB) aproveitou a oportunidade para comentar os altos índices de violência. “O secretário Dário César é um homem disposto. Sabemos, é verdade, que o governador é um homem de muita paciência, mas é importante destacar que a sociedade já perdeu a sua faz muito tempo. Precisamos de medidas urgentes. Assistimos, infelizmente a Polícia parada”, frisou. Ainda na sessão, os deputados aprovaram por unanimidade uma moção de pesar para os familiares de Vasco. Dudu Hollanda (PSD) engrossou o coro de críticas e cobrou o reforço do policiamento nos limites dos municípios.

Em aparte, Marcelo Victor (PTB) disse que a segurança pública de Alagoas “vem mal há muito tempo” e qualquer discussão sobre esse tempo é apenas retórica.
 

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