O delegado Haroldo Lucca Gonçalves, acusado de peculato e formação de quadrilha no inquérito policial, que investigou o roubo de cheques na Operação Espectro, deixa a qualquer momento a prisão. O advogado de defesa do delegado, Fernando Maciel, impetrou um pedido de habeas corpus que foi concedido pelo desembargado Orlando Manso.
No dia 03 de abril, o delegado Haroldo Lucca, que estava à frente das investigações da operação, teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Maurício Brêda, 17° Vara Criminal. Conforme informações do advogado, o pedido foi feito há mais de um semana.
“Nós questionamos alguns pontos, dentre eles ausência de tipificação do fato, por isso a prisão foi fundamentada. Não foram encontradas provas que de os cheques estavam sendo guardados com ele”, destacou Maciel.
Acusação
A prisão foi decretada pela 17ª Vara Criminal da Capital, especializada em crime organizado, a fim de apurar possível subtração e descontos de cheques apreendidos durante a Operação Espectro, que totalizam R$ 969.599,00. Além do delegado, também são acusados do crime, Márcio Magalhães Costa, Cássio Felipe Moura de Magalhães e Marcos Gomes Pontes de Miranda.