Como mostrei neste blog ao comentar o apoio do presidente estadual do PT, Joaquim Brito, à aliança entre o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) e o secretário Mosart Amaral (PMDB), na disputa pela majoritária em Maceió, alguns petistas reagiriam, se posicionando para que o PT continue na rodada de conversas com outros partidos, dentre os quais o PTdoB de Rosinha da Adefal.

O adiantamento se dá por um lado do PT que é fortemente influenciado pelo PMDB (leia-se: o senador Renan Calheiros). O primeiro a questionar a presença do PT na composição que envolve Lessa e Amaral foi o deputado estadual petista Ronaldo Medeiros. Mas, o fato é que correntes internas parecem não digerir bem a participação em um chapão. Resta saber quem é mais forte.

Nos bastidores, a informação é que o vereador petista Ricardo Barbosa também não se agrada e prefere outros caminhos para o Partido dos Trabalhadores nas eleições municipais. Há quem discuta até candidatura própria. Uma das correntes petistas - a CNB - já deve se reunir na próxima sexta-feira para tomar uma posição em relação ao assunto.

Os petistas - os mais distantes do PMDB de Calheiros - querem discutir outras possibilidades com pré-candidatos que estejam na base aliada da presidenta Dilma Rousseff (PT), como Rosinha da Adefal, Givaldo Carimbão (PSB), Galba Novaes (PRB), dentre outros.

O senador Renan Calheiros - um dos que abençoaram a aliança PDT/PMDB - acredita que o chapão seja construído com a aglutinação de 15 partidos, mas não citou as siglas. É muita água para passar por baixo de uma só ponte. Esperemos.
 

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