Na manhã desta terça-feira (22), o Tribunal de Justiça (TJ) aceitou, por unanimidade, a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) de que deputado estadual Marcelo Victor Correia dos Santos (PTB) estava portando arma de fogo e munições ilegalmente durante a Operação Taturana, ocorrida em 2009.

Em junho de 2009, agentes da Polícia Federal de Alagoas (PF) realizaram buscas na residência do deputado, localizada no bairro do Farol, e encontraram várias armas e munições de uso exclusivo das Forças Armadas.

O relator José Carlos Malta Marques se posicionou a favor da denúncia e após análise, a denúncia foi aprovada por unanimidade. O deputado chegou ao final da apreciação, mas não se manifestou sobre a decisão.

Caso

Agentes da Polícia Federal de Alagoas cumpriram no dia 19 de junho de 2009 cinco mandados de busca e apreensão em residências do deputado estadual Marcelo Victor Correia dos Santos - Marcelo Vitor (PTB) - localizadas na Rua Luis Rizo, 551, e outra na rua Pedro Oliveira Rocha, ambas no bairro do Farol, em Maceió.

Os agentes federais cercaram a residência e já encontraram armas no local, dentre elas
uma pistola calibre 380. Ao revistar a casa, os agentes federais também encontraram uma grande quantidade de munição, cujo uso só é permitido às Forças Armadas. Marcelo Victor foi autuado em flagrante por posse de munição de uso restrito do Exército Brasileiro e intimado a prestar depoimento na sede da Polícia Federal, no bairro do Jaraguá.

O parlamentar teve seu porte de armas cassado em decisão tomada em maio de 2009 pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas. Mesmo assim, o político continuava andando armado, quando deveria ter devolvido as armas.