Henrique Mousinho, que junto com os advogados Dagoberto Omena e Alexandre Aires faz a defesa dos vereadores de Rio Largo, informou ao Cadaminuto que o pedido de Habeas Corpus negado pelo Tribunal de Justiça nesta segunda-feira (21) foi impetrado durante o Plantão Judiciário, por outro advogado que não tinha a autorização das famílias dos parlamentares.
“Um advogado que não havia sido contratado foi até o local onde os vereadores estão presos, conseguiu uma procuração e fez um único HC para todos, que foi impetrado no domingo e negado. Na manhã desta segunda impetramos novos HCs e dois pedidos de liberdade provisória. Foram abertas vistas ao Ministério Público, através do Gecoc e esperamos que os magistrados também avaliem. O MP tem cinco dias para se manifestar, acho que até o fim da semana teremos uma posição”, explicou Mousinho
Funcionamento normal
O funcionamento da Câmara de Rio Largo segue normal, após a prisão dos vereadores Milton Lopes Filho, Aurízio Esperidião, Ionaide Cardoso, Jefferson Cavalcante e Cícero Inácio, de acordo com o diretor legislativo, Carlosman Lucena. A prisão aconteceu na última quinta-feira (17), por determinação da 17ª Vara Criminal.
Os parlamentares são acusados de dispensa indevida de licitação, falsidade ideológica e formação de quadrilha durante a desapropriação de um imóvel por valor inferior ao de mercado, além de sua posterior alienação sem licitação.
“Os funcionários estão indo trabalhar normalmente, mas a documentação está parada, apesar das sessões só serem realizadas uma vez por semana. Estamos aguardando uma decisão para retomar algumas coisas. Só dois estão soltos”, informou ele.