Não é surpresa para ninguém o PT acompanhar a aliança PDT/PMDB - que reúne o ex-governador Ronaldo Lessa e o secretário Mosart Amaral na disputa pela Prefeitura Municipal de Maceió - com a benção do senador Renan Calheiros (PMDB) e do atual prefeito Cícero Almeida (PP).

O PT se acomodou fácil na gestão de Almeida. Além disto, como em 2010, o PT tem seu lado “peemedebista” em Alagoas. Um lado bastante influente, principalmente em relação à direção do partido. Assim, o PT alagoano ajuda a montar o chapão, descartando outras possibilidades como a união com o PTdoB da Rosinha da Adefal.

E olhe que por lá - com o PTdoB - o Partido dos Trabalhadores arriscava fazer um vice-prefeito e ocupar uma cadeira na Câmara Federal caso Rosinha da Adefal fosse eleita. Sem contar com a ala petista que defendia candidatura própria. Mas, vá entender a lógica petista.

Talvez, seja uma equação fortemente influenciada pelas variantes do jogo postas pelo senador Renan Calheiros, o homem forte não só de Murici, mas do governo de Dilma Rousseff (PT), assim como foi do governo do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, assim como pretende ser em 2014, quando está em disputa o Governo do Estado de Alagoas.

Renan Calheiros não costura o chapão por acaso. Aliás, é difícil acreditar em “ponto sem nó” na política alagoana. Ao PT, por enquanto, cabe o papel de coadjuvante. Papel de se estranhar, levando-se em conta que nacionalmente é o partido gigante. Localmente, é o que estamos vendo nas notícias recentemente veiculadas.

Como diz o próprio presidente do PT, Joaquim Brito, na capital alagoana, a preocupação principal do partido - que detém a presidência da República - é eleger dois vereadores vereadores na Câmara Municipal de Maceió. Para o interior do Estado, cerca de 50 vereadores e cinco prefeituras. Além do PT, Renan Calheiros trabalha para trazer outros 14 partidos para o grupo.  

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