Logo após o apito final do árbitro paranaense Evandro Rogério Roman, que decretou o empate em 0 a 0 e o título do CRB, após dez anos na fila, o que se pôde ver foi muita festa dos jogadores e torcedores do CRB. Mas, como toda festa, existem os problemas e no Municipal não foi diferente.

Assim que o confronto foi encerrado, parte da torcida do CRB pulou a cerca que separa a arquibancada do gramado e invadiu o campo para comemorar cometer outros atos. Transmitido ao vivo, foi possível ver torcedores do CRB arrancando uma faixa da torcida organizada do ASA.

Torcedores alvinegros ainda tentaram recuperar a faixa, mas foram impedidos por policiais militares, que teriam alegado precaução para possíveis confrontos, indignando os torcedores e até dirigentes do ASA, que se sentiram humilhados dentro de casa e afirmaram emitir uma nota de repúdio contra a torcida rival e apoiando a organizada “Mancha Negra”.

Outro fato que chamou a atenção e promete render, foi uma possível discussão áspera entre dirigentes do CRB e um funcionário do ASA. Assim que acabou o jogo, dirigentes do campeão estadual tentaram adentrar ao gramado, mas teriam sido impedidos por um funcionário.

Este funcionário da prefeitura e do clube, teria procurado uma rádio local e afirmou ter sido agredido verbalmente, inclusive, com insultos racistas pelo presidente regatiano, Marcos Barbosa. O MinutoEsportes buscou contato com o dirigente, mas conseguiu resposta através da sua assessoria.

Segundo um dos assessores do presidente, houve sim um clima tenso porque o funcionário teria impedido a entrada dos dirigentes, escondendo a chave do portão que dava passagem para o gramado, e só.

Fora do estádio Municipal, alguns delitos foram registrados na cidade de Arapiraca. Outros registros foram confirmados na capital alagoana.