Parada Gay reúne pessoas e ataca bancada evangélica

06/05/2012 19:14 - Blog do Litoral
Por Redação
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Na tarde deste domingo 06, o movimento Gay de Coruripe, realizou a 4ª parada Gay pelo fim da homofobia e do preconceito, a concentração aconteceu por volta das 15h00min, na Av: Luiz Lima Beltrão no Bairro Preto II, o evento deste ano foi realizado pelo organizador de eventos Artur, que também é Presidente do Grupo IGUAL, o mesmo é formado e frequentado por Gays, Lésbicas, travestis e homossexuais.

A parada foi acompanhada ao som clássico dos anos 80 de Gloria Gaynor - I Will Survive e puxado pelo trio elétrico Vulcão, onde gays e lésbicas desfilaram na presença de simpatizantes e curiosos que estiveram presentes para prestigiar o evento.

Durante todo o percurso que seguiu ate o centro da Cidade, os locutores culparam e acusaram a bancada evangélica no congresso nacional pela a lei PL 122 não ser aceito, o grito de guerra era “eu sou Gay e Jesus me ama”.

Para o organizador da parada Gay desse ano, Artur, o Pastor Silas Malafaia é um dos maiores culpados por liderar movimentos de incentivo contra a lei, e o acusou de homofóbico, segundo os protagonistas da Parada Gay,os conservadores da família não se responsabilizam pelas mortes silenciosas e brutais que acontecem diariamente contra os homossexuais no Brasil, como o caso de José Maciel da Cruz Silva, 29, que foi torturado e assassinado em Janeiro de 2006, com sinais de extrema crueldade. antes de ser morto com uma facada no pescoço, sofreu violência sexual e teve mãos e pés amarrados com lençóis e Elias de Lima, 44 assassinado em 2011 o qual teve o corpo mutilado a golpes de facão, uma das mãos decepadas, os olhos furados, além do corpo aberto e as vísceras expostas por todo local.

De acordo com o Pastor Silas Malafaia em entrevista ao Jornal Nacional, se o projeto for aprovado, vai servir para impedir qualquer manifestação religiosa contrárias à homossexualidade, o que vai de encontro os princípios bíblicos.

“ O projeto quer criminalizar e silenciar a crítica, eu não posso mais criticar porque se um homossexual se sentir ofendido, por filosofia, isto é por pensamento, eu posso ir para cadeia e pegar uma pena de dois a cinco anos. No artigo 5º da nossa Constituição, nós somos livres para expressar opinião, inclusive filosófica, está escrito na carta magna. Eu não sou contra os homossexuais. Cada um tem o direito de ser que quiser. É um direito, agora eu tenho o direito de criticar”.
 

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