Em jogo tenso, Santa Cruz e Sport não saem do 0 a 0 no Arruda

06/05/2012 15:25 - Futebol
Por Redação
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Num clássico marcado pela tensão dos primeiros aos últimos lances, Santa Cruz e Sport empataram por 0 a 0, no Arruda, na primeira partida da final do Pernambucano. Apesar do placar em branco e do jogo truncado, as duas equipes tiveram boas chances. Com uma postura mais agressiva, os tricolores estiveram melhor, principalmente na segunda etapa, mas são os rubro-negros que chegam com a vantagem do empate para o confronto da Ilha do Retiro.

Apesar dos treinos secretos, havia pouco o que esconder. E isso ficou comprovado nas escalações das duas equipes. As únicas novidades foram as ausências de Marquinhos Paraná pelo lado do Sport e de Geílson pelo do Santa Cruz. Do lado rubro-negro, a ausência foi de ordem médica e do coral, uma questão de opção do técnico Zé Teodoro. Entraram Diogo Oliveira e Caça-Rato. Vale ressaltar ainda que os lados esquerdos dos dois times traziam peculiaridades. Enquanto o volante Rivaldo fora improvisado na lateral, Renatinho fazia as vezes de um ponta, prendendo Moacir.

A primeira chance da partida foi tricolor. Em boa jogada, aos sete minutos, Renatinho chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro. No rebote de Magrão, Vágner bateu forte, por cima da barra. Desde os minutos iniciais, a tensão que envolvia a partida era evidente. Além disso, o gramado escorregadio deixava o jogo muito truncado. E essas eram as melhores chances do Sport. A partir dos 15 minutos, a consistência da marcação rubro-negra deixou o Leão com o controle do meio de campo. Mas foi o Santa Cruz quem chegou com perigo novamente. aos 27, o lateral Diogo arriscou de longe e obrigou Magrão a espalmar para evitar o gol. Dois minutos depois, foi a vez de Luciano Henrique assustar em lance parecido.

Mas foi do Sport a grande chance do primeiro tempo. Em boa subida pela direita, aos 39 minutos, Moacir entrou na grande área e tocou rasteiro para Jheimy, que passou rapidamente para Jael. O centroavante leonino girou em cima do marcador e bateu no canto direito de Tiago Cardoso, que numa linda defesa, mandou a bola para a linha de fundo.

Apesar de os treinadores não terem feito nenhuma alteração no vestiário, os tricolores voltaram para o segundo um pouco melhores. Embalados pela torcida, que acordou, os comandados de Zé Teodoro chegaram com perigo em duas oportunidades, antes dos dez minutos. Uma delas, com Caça-Rato e a outra com Luciano Henrique. Mazola tentou deixar seu meio campo mais veloz, substituindo Jheimy pelo meia-atacante Marquinhos Gabriel. Com isso, Marcelinho foi adiantado para o lado de Jael. Logo em sua primeira participação, Marquinhos finalizou com perigo.

Com o Santa Cruz mais agressivo, a partida cresceu bastante em emoção. E os rubro-negros pareciam começar a se perder em sua principal virtude na partida até então: a marcação. Tudo isso deixou o jogo ainda mais tenso. A primeira boa oportunidade leonina na etapa final nasceu em um contra-ataque. Enfiado na grande área, Moacir teve tempo para pensar, mas acabou tomando uma decisão errada. Com outros três companheiros em condições de finalizar, ele resolveu chutar, mas isolou a bola.

Aos 39, Carlinhos Bala, que entrara na vaga de Natan, assustou a torcida rubro-negra. Depois de passar de pé em pé no ataque coral, a bola sobrou para Carlinhos Bala, que buscou o canto esquerdo de Magrão, mas acabou raspando a trave e se perdendo pela linha de fundo. Os rubro-negros tiveram boas chances em bolas aéreas na reta final, mas o placar seguiu em branco.

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