O Desembargador James Magalhães de Medeiros, Corregedor-Geral da Justiça de Alagoas, tomou posse como novo imortal da Academia Alagoana de Letras. A solenidade aconteceu na noite da última quarta-feira (02).
James Magalhães de Medeiros foi eleito no dia 21 de dezembro e ocupará a cadeira de número 30, substituindo José Maria Tenório Rocha, que passou a ser sócio benemérito, em virtude de sua mudança para Sergipe.
O Desembargador tem vários livros publicados, entre eles "Decisões Cíveis na Justiça Militar Estadual", lançado em 2009. A obra reúne decisões cíveis proferidas por ele durante sua atuação na 13ª Vara Criminal da Comarca de Maceió - Auditoria da Justiça Militar.
Durante o discurso, James Magalhães destacou os inúmeros aspectos relevantes concernentes ao diálogo: “Não tenhamos dúvidas sobre a importância do diálogo social, para encararmos as questões desafiantes do mundo atual como ecologia, ética e espiritualidade, todas refletindo uma crise de civilização pela qual estamos passando, que visam oferecer meios para um novo paradigma civilizatório que está emergindo e que pode dar sentido à nova fase da humanidade”.
Quanto a esta nova fase da humanidade, também foram apontadas pelo novo imortal questões referentes à conservação do meio ambiente, abarcando não só aspectos de preservação, como também o prisma social ao enfocar entraves referentes ao desequilíbrio no que concerne à distribuição de riquezas entre as diferentes camadas da sociedade. “Tudo parece ficção, mas projeta uma triste realidade, daí a importância da ética, do diálogo e da fé, para que possamos, com sabedoria, humildade e racionalidade, exercer o dom da fala entre nós, na natureza, e com todos os seres vivos, e que possamos garantir a sustentabilidade da terra”, pontuou Magalhães.
Emocionado, o mais recente Acadêmico prestou agradecimentos aos amigos e familiares, encerrando a solenidade de posse sob o aplauso dos presentes. “Não chego só a esta Academia, trago comigo a honradez e a humildade, marcas indeléveis do meu caráter, formado no seio de minha família, da escola de minha época, da religião que conservo e alimento a minha fé, e do meio social que convivi, sadio e marcante”, concluiu.