A investigação do atentado sofrido pelo gerente geral do “Cadeião”, Gilson Mendonça, está apenas no começo, mas os primeiros depoimentos e outros três que acontecem nesta quinta-feira (03), podem ajudar a polícia num possível esclarecimento do caso, uma vez que a hipótese do atentado ter sido planejado de dentro do presídio não tenha sido descartada.
Segundo o delegado do 4º Distrito Policial, Robervaldo Davino, responsável pelo caso, ainda é cedo para fazer afirmações, mas não está descartada a possibilidade da ordem do atentado ter partido do presídio.
“Os depoimentos foram importantes, mas não é possível dizer nada agora sem certeza e também porque iria prejudicar a investigação. Mas, é possível que o atentado tenha sido motivado por conta do seu trabalho”, disse Davino.
Os depoimentos prestados a Robervaldo Davino foram da própria vítima, Gilson Mendonça, gerente geral do “Cadeião”, da sua esposa, do motorista que dirigia o veículo no momento do acidente, um agente penitenciário e mais duas pessoas.
Ainda nesta quinta-feira, o delegado confirmou que mais três depoimentos serão prestados e a partir daí, junto com as outras informações preliminares e os depoimentos recentes, será possível assumir uma linha e direcionar os suspeitos pelo atentado.
O CASO
O gerente geral da Casa de Detenção de Maceió, o “Cadeião”, Gilson Mendonça da Silva, foi vítima de um atentado na manhã da última segunda-feira (30), véspera de feriado na capital alagoana, onde dois homens em uma moto efetuaram vários disparos, atingindo o funcionário público.
Gilson Mendonça saiu para trabalhar na manhã da segunda-feira, quando motorista do sistema prisional foi apanhá-lo em sua residência e ruas depois, quando reduziu a velocidade para passar em um “quebra-mola”, foi cercado por dois homens em uma moto, que efetuaram vários disparos.