Jeferson Morais confirma candidatura a Prefeito sem vinculo com o governo Téo

24/04/2012 09:46 - Geral
Por Redação
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Para fugir do índice de rejeição do governo Teotonio Vilela, o deputado estadual Jeferson Morais (DEM), apesar de seu partido fazer parte do governo tucano, com o vice-governador José Thomaz Nonô, que é presidente estadual do partido, confirma sua pré-candidatura a prefeito de Maceió, mas sem nenhuma vinculação com Teo. Em voz alta e bom som, o democrata foi taxativo: “não dependo do apoio do governo Teo”.

Morais disse que, quem deve ter o apoio do governo é o deputado federal Rui Palmeira, que é do PSDB.

O parlamentar adiantou que é candidato do Democrata e que não vai haver problema algum no lançamento de sua candidatura, embora seu partido seja da base do governo. “Tudo está bem claro: o governo terá seu candidato, o deputado Rui, mas o governador não se pronunciou publicamente, não disse tenho o meu candidato”, pontuou.

No mesmo estilo do prefeito Cícero Almeida, o deputado Jeferson Morais esclareceu que não há hipótese de renunciar sua candidatura. Mas fez uma ressalva: “estamos sempre a depender da vontade de Deus. Somente Ele poderá impedir que eu seja candidato”.

Jeferson admitiu ter conversado com o senador Renan Calheiros, do PMDB, na tentativa de fazer uma aliança já no primeiro turno. Como também falou com o empresário e deputado federal João Lyra (PSD) e com o senador Benedito de Lira, do PP, que acaba de lançar o seu enteado, secretário e vereador licenciado por Maceió, Marcelo Palmeira, como candidato a prefeito.

Ele garantiu que tentará fazer uma aliança, inclusive com aqueles que no momento estão como adversário do governo Teotonio Vilela.

Em relação ao senador Demóstenes Torres, denunciado por ligações com o bicheiro-empresário Carlinhos Cachoeira, Jeferson Morais, acha que, por ser um caso isolado, não se refletirá no desempenho dos candidatos na eleição municipal dos democratas. "Se fosse assim, considerando as denúncias que atingiram o PT, como por exemplo, o escândalo do mensalão, a presidente Dilma Rousseff não teria sido eleita”, comparou.

Sobre a famigerada GDE (Gratificação por Dedicação Exclusiva) na Assembléia Legislativa Estadual, ele disse que não vê irregularidade alguma no benefício e confirmou que alguns servidores do seu gabinete têm direito a gratificação, “porque são competentes, tem

dedicação exclusiva e trabalham no final de semana. Por esta razão considero justo o que ele recebem”, concluiu.

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