A organização da Maratona de Londres confirmou no início da noite deste domingo que uma mulher de 30 anos morreu durante a prova, disputada pela manhã. Claire Squires, uma cabelereira de Leicestershire, sofreu um colapso e desmaiou na Birdcage Walk, perto do St. James Park, perto da última curva da prova, que leva à reta final do trajeto de 42 quilômetros. Ela recebeu atendimento médico no local, mas não resistiu. A causa da morte ainda não foi confirmada.

- Os organizadores da Maratona de Londres gostariam de expressar as sinceras condolências à família e aos amigos. Não vamos divulgar nenhuma outra informação sobre este trágico incidente até que que aconteça a identificação formal - diz a nota oficial divulgada pela organização.

Antes de correr a prova, Claire Squires havia iniciado uma campanha de doações para uma organização católica. Até a notícia da morte, a corredora havia conseguido 500 libras (pouco mais de R$ 1.500) de amigos. Quando o nome de Claire foi divulgado, as doações chegaram a 4.200 libras (cerca de R$ 12.700).

É a décima morte registrada na história da Maratona de Londres, que começou a ser disputada em 1981. Cinco desses casos tiveram como causas problemas cardíacos em atletas que não tinham histórico de doença do coração.

Na sede dos Jogos Olímpicos deste ano, a prova feminina foi vencida pela queniana Mary Keitany, que estabeleceu a melhor marca do ano com o tempo de 2h18m37s e garantiu o bicampeonato. O Quênia, aliás, conquistou as cinco primeiras posições da prova.

No masculino, o vencedor foi o também queniano Wilson Kipsang, com o tempo de 2h04m44s.

O brasileiro Marílson dos Santos ficou em oitavo lugar, com 2h08m03s. Solonei Rocha, ouro no Pan de Guadalajara, terminou em 18º, com 2h14m57s.