PSDB Nacional pede empenho de Téo na campanha de Rui

18/04/2012 08:38 - Geral
Por Redação
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O deputado e presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, disse ontem em Curitiba que a meta do seu partido para essas eleições é eleger mil prefeitos. Hoje, acrescentou, o PSDB governa apenas 780 cidades em todo o Brasil, 18 das quais em Pernambuco. Mas o partido acredita que pode expandir os seus domínios, especialmente naqueles estados onde detém o governador.

Guerra comentou que no Nordeste tem ampla chance de vencer em Maceió com o tucano federal Rui Palmeira. O presidente nacional do PSDB chegou a conversar com o governador Teotonio Vilela sobre o apoio a Rui.

Teotonio chegou a desembarcar em Curitiba, mas foi chamado às pressas para retornar a Alagoas por contra problemas administrativos.

Sérgio Guerra foi a Curitiba participar do encontro dos governadores do PSDB, que reuniu o anfitrião Beto Richa (PR), Antonio Anastásia (MG), Simão Jatene (PA), Marconi Perillo (GO), Geraldo Alckmin (SP), Siqueira Campos (TO) e José de Anchieta Júnior (RR).

Sete dos oito governadores tucano - apenas o de Alagoas, Teotonio Vilela, não participou da reunião. Os governadores reforçaram as citicias ao pacto federativo e ao governo federal, da qual participou o deputado federal Sergio Guerra.

"Altivos para o enfrentamento da falência federativa, os governadores manifestaram preocupação com a redução do poder de investimento dos Estados", afirmaram em uma Carta de Curitiba.

Segundo o documento, a reunião serviu para discutir os riscos para a sustentabilidade econômica e social, que estaria "vulnerável diante da falta de uma política industrial consistente". "Não menos grave, os governadores tucanos apontaram a perigosa omissão da União diante do compromisso pelo financiamento dos serviços públicos, notadamente na saúde, educação e segurança, onde os Estados são permanentemente obrigados a novos custeios sem o correspondente repasse por parte da receita concentrada pelo governo federal", ressaltou a Carta.

Eles pediram uma "agenda emergencial e sincera" com o governo federal, com o objetivo de um "reposicionamento nacionalista" em torno dos temas de redução de encargos e do comprometimento dos Estados com o pagamento da dívida com a União, novos critérios para distribuição do Fundo de Participação dos Estados, além de temas "crônicos", como a distribuição de royalties de petróleo e compensações financeiras decorrentes das perdas com a Lei Kandir.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que a visão centralizadora do governo federal é histórica, mas se agravou nos últimos anos. Como exemplo, ele citou a Emenda 29, que definiu os porcentuais para a saúde. "Foi um engodo porque estabeleceu metas mínimas para quem já cumpre sua tarefa, que são os Estados e municípios, e não estabeleceu para a União, que financiava quase 60% do Sistema Único da Saúde e hoje não passa de 41%", afirmou.

Para o governador do Pará, Simão Jatene, "a questão federativa não é escolha, mas imposição da realidade". "A União não tem exercido seu papel que o próprio nome define, que é a união, de mediar e articular isso", criticou. "Se não tiver cuidado, neste país em que é difícil ter unidade, vamos ter uma unidade que é a incompetência dos governadores independentemente dos partidos políticos, porque não têm condições de responder às necessidades da sociedade."

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