Após 15 anos do assassinato do bancário Dimas Holanda, 34, ocorrido no dia 3 de abril de 1997, a família aguarda que o Ministério Público (MP) dê parecer acerca da decisão que impediu que o deputado João Beltrão, acusado de ser o autor intelectual do crime, fosse julgado, já que tem foro privilegiado.
Davi Holanda, irmão do bancário, morto com vinte tiros, disse ao Cadaminuto que os familiares agradecem o apoio dado pela imprensa e ainda aguardam que a justiça seja feita.
“Todo dia 3 de abril a imprensa lembra do assassinato e ajuda a pedir justiça. O promotor do caso, Luiz Vasconcelos é muito competente , mas uma decisão do TJ por 8x1 impediu o andamento do processo. É um absurdo que esse crime esteja impune até hoje. A família vai ver justiça, em nome de Deus”, afirmou Davi.
O caso
Dimas Holanda foi morto porque João Beltrão sentia ciúmes dele com a ex-miss de União dos Palmares, com quem na época tinha um caso, de acordo com depoimento prestado pelo ex-coronel Manoel Cavalcante.
Além do deputado, foram apontados como responsáveis pelo crime Eufrásio Dantas (Cutita), o ex-sargento Daniel Sobrinho, José Carlos Ferreira (Ferreirinha), Paulo Nei e Valdomiro Barros, que também estão soltos.