Moinho argentino estuda instalação de nova unidade em Alagoas

02/04/2012 21:15 - Maceió
Por Redação

Representantes da Moinho Cañuelas Ltda. – indústria ligada à produção de trigo, comércio de farinhas, amido, fécula, além da fabricação de biscoitos, massas e óleos – estiveram reunidos, na manhã desta terça (3), com o secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico do Estado, Keylle André Lima, para discutir a possibilidade de instalação de mais uma fábrica no Brasil. A reunião foi realizada na sede Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), em Jaraguá.

A companhia, de origem argentina, exporta seus produtos para países da Europa, Estados Unidos e América do Sul. No Brasil, algumas distribuidoras de farinha foram implantadas em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Em Alagoas, no município de Arapiraca, a Moinho Cañuelas conseguiu, até o momento, estabelecer relação de mercado com um proprietário do comércio de atacado.

A intenção da indústria, cuja reputação tradicional deriva do fato de ter sido uma das primeiras produtoras de farinha do mundo, é ampliar o mercado no Brasil. “Estamos estudando as características de alguns estados brasileiros, a questão dos incentivos existentes e dos critérios da empresa para um investimento na ordem de R$ 80 milhões, tais como água potável, energia limpa e área adequada, de preferência no porto de Maceió”, explicou Carlos Naftal, um dos representantes da Moinho Cañuelas, na Argentina.

O secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico, Keylle André Lima, pontuou os incentivos governamentais oferecidos pelo Estado e as vantagens logísticas. Demonstrou ainda o crescimento verificado em Alagoas nos últimos anos e a ampla adesão de empresas aos programas de incentivo oferecidos pelo Estado.

Após a reunião, os representantes seguiram para um encontro no porto de Maceió, onde deverão apresentar as necessidades de produção e pesquisar possibilidades para o investimento. Caso a instalação da empresa aconteça aqui no Estado, a movimentação de carga chegará a 165 mil toneladas por ano.

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