Professores e alunos da Uncisal protestam e podem parar totalmente

29/03/2012 08:50 - Maceió
Por Redação
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Professores e estudantes da Universidade de Ciências da Saúde (Uncisal) realizaram mais um protesto na manhã desta quinta-feira (29). Desta vez, a manifestação aconteceu em frente ao Palácio República dos Palmares, visando cobrar melhorias na estrutura e nos salários da instituição de ensino, que se encontra parada em suas atividades.

Segundo o professor Célio Fernando, a cobrança de 62% de reajuste salarial, no momento, está em segundo plano, tendo em vista que a principal reivindicação são as melhorias nas condições de trabalho e a realização de concursos públicos, uma vez, que os professores trabalham sem garantias.

“Em alguns casos, os professores recebem por meio de empenho, precisando tirar nota na prefeitura para retirarem seus respectivos salários. Existem situações que professores tem apenas um mês de contrato, não existe sequencia”, afirmou.

Célio Fernando disse ainda que no ano passado foi protocolado e entregue ao Governo do Estado mostrando todas as deficiências e necessidades da Uncisal, mas até o momento nada foi feito e o reflexo da paralisação de professores e consequentemente alunos, poderá prejudicar o atendimento em unidades hospitalares como HGE, HDT e a Maternidade Escola Santa Mônica.

Se os professores estão totalmente paralisados, ao contrário das informações que davam conta de 30% de funcionamento, os alunos não fazem diferente e também apóiam os movimentos e cobram melhorias Por conta da paralisação, os cursos de terapia ocupacional, fonoaudiologia, fisioterapia, medicina e enfermagem estão todos prejudicados e o calendário terá de ser alterado mais uma vez.

“Os protestos são sempre diferentes, o que não tem novidade é a resposta do governo para os profissionais e alunos da Uncisal. A situação é a mesma desde 2008 e os cursos da área de saúde ficam todos prejudicados e por tabela os serviços prestados nos hospitais também”, disse o estudante Lucas Tavares.

Ainda nesta quinta-feira, o Conselho Universitário (Consu) irá decidir numa reunião, se irá deliberar ou não pela paralisação total da instituição, voltando apenas quando o governo apresentar propostas e projetos viáveis para o seu funcionamento.

A organização dos protestos confirmou também, que durante os próximos dias novos manifestos devem acontecer em locais estratégicos da capital alagoana, reivindicando as melhorias necessárias.

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