O juiz Antônio José Bittencourt Araújo, da 8ª Vara Criminal da Capital, determinou que o caminhoneiro Luiz Alberto Bernadino da Silva – que é suspeito de participar da trama que assassinou a universitária Giovanna Tenório – tem 10 dias para apresentar defesa, que posteriormente, será confrotada com a denúncia do Ministério Púbico de Alagoas (MPE/AL).

De acordo com o magistrado, a denúncia do órgão não o convenceu satisfatoriamente para determinar a prisão do denunciado. “Assim que Luiz Alberto apresentar seus argumentos, iremos nos posicionar oficialmente. Até lá, ele estará sendo monitorado eletronicamente com uma tornozeleira eletrônica”, informou.

MPE/AL

O promotor Flávio Gomes da Costa pediu a prisão preventiva, no último dia 19, do caminhoneiro Luiz Alberto Bernadino da Silva. A denúncia foi protocolada pelo Ministério Público (MP) na 8ª Vara Criminal da Capital, com base em um relatório confeccionado pelo delegado, Francisco Amorim Terceiro, que chegou ao promotor.

“Existem vários argumentos para justificar o pedido de prisão. O celular da estudante foi encontrado com o caminhoneiro, além da casa onde ele estava estar localizada na rota que ela percorreu quando foi seqüestrada. O lençol usado para enrolar o corpo foi reconhecido pela esposa dele”, explicou o promotor em entrevista ao Cadaminuto, à época.

O crime

O desaparecimento de Giovanna Tenório mobilizou parentes, amigos e colegas de faculdade durante quatro dias. O corpo da jovem foi encontrado na tarde do dia 06 de junho, em um canavial no município de Messias. O corpo foi levado ao IML e reconhecido por parentes.

Toni Bandeira e Mirella Granconatto foram presos no dia 28 de junho acusados de particpação no crime. Luiz Alberto foi preso no dia 29 de junho, em Porto Real do Colégio. Ele foi encaminhado para a Casa de Custódia, mas foi solto e ficou sendo monitorado pela tornozeleira, assim como Toni.