Seis processos de improbidade administrativa relativos à Operação Taturana serão incluídos no Programa Justiça Plena, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As peças processuais foram enviadas à ministrada Eliana Calmon que, essa semana, determinou a inclusão do caso no Programa.

Os processos foram entregues ao CNJ no começo do mês de março pela Corregedoria do Tribunal de Justiça de Alagoas. Os autos tramitavam nas 16a, 17a e 18a varas cíveis da capital.

Com a inclusão dos processos da Taturana no Justiça Plena a expectativa é que o caso ganhe celeridade, uma vez que o objetivo do Programa é acelerar o julgamento de processos relativos a fatos de grande repercussão. O Caso Ceci Cunha, cujo julgamento aconteceu em janeiro desse ano, também foi incluído no Justiça Plena.

O Programa

O Programa Justiça Plena monitora e dá transparência ao andamento de processos de grande repercussão social. Lançada pela Corregedoria Nacional de Justiça em novembro de 2010, a iniciativa apoia a gestão dessas causas, relacionadas a questões criminais, ações civis públicas, ações populares, processos em defesa do direito do consumidor e ambientais.

Dados da Taturana

Desvio: mais de R$ 300 milhões dos cofres da Assembleia

Total de volumes do inquérito policial principal: 13
Total de apensos com seus volumes: 330
Número total de folhas do inquérito policial: 94.325
Total de laudos produzidos: 233
Total de pessoas ouvidas: 399
Total de pessoas indiciadas: 110, entre os quais um conselheiro do Tribunal de Contas, 15 deputados estaduais, 11 ex-deputados estaduais, um ex-deputado federal, dois prefeitos, três secretários municipais, cinco candidatos nas próximas eleições, seis bancários, 30 funcionários da ALE e 10 familiares de políticos.
Carros apreendidos: 30