Decisão não impediu comerciantes de venderem chips da TIM
Mesmo após a determinação do juiz Manoel Cavalcante de Lima Neto, da 18ª Vara Cível da Fazenda Estadual, de conceder uma liminar favorável a proibição da venda de linhas telefônicas da TIM em Alagoas, os ambulantes no Centro de Maceió comercializam o produto normalmente.
O magistrado determinou que a comercialização das linhas só poderá ocorrer após a comprovação de que os serviços para todos os usuários estão normalizados. Além disso, no prazo de 30 dias, a TIM terá que apresentar um Projeto de Ampliação da Rede, aprovado pela ANATEL, nos moldes a atender a prestação de um serviço adequado.
O CadaMinuto foi às ruas e constatou que muitos chips da operadora estão espalhados pelo estado e que, a maior parte dos ambulantes que comercializam chips não estão sabendo da determinação.
“Não estava sabendo, espero que isso não demore a ser resolvido. Apesar de não vender muito desse chip, sem dúvida é uma perda”, afirmou o ambulante Alex Silva, mostrando que vai continuar vendendo até segunda ordem.
Já o ambulante Lorival, que trabalha com a comercialização de chips há três anos no Calçadão do Comércio ouviu falar da determinação, e que hoje vendeu um chip da operadora. “Eu ouvi a notícia no rádio. Só trabalho com a venda de chips, é o meu ‘ganha pão’. Muitos clientes já reclamaram do serviço e eu sinceramente espero que melhore o serviço oferecido, porque todo mundo sai ganhando. Hoje vendi um chip da TIM, e espero que a cliente não saiba da determinação e venha devolver”, brincou Lorival.
Não são apenas os vendedores que desconhecem a determinação, os usuários também não sabem que a empresa não pode mais comercializar novas linhas. Para a confeiteira Maria José a determinação foi bem aceita.
“Finalmente alguém tomou uma providência. Tive problemas de perder cliente com essa operadora, de sempre está fora de área, de não completar a ligação. Espero que o problema seja resolvido”, afirmou.
A reportagem do CadaMinuto tentou entrar em contato com a operadora aqui no Estado, mas sem sucesso.
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