O atacante Jô, que alegou motivos de saúde para não comparecer ao embarque do Internacional para a Bolívia, onde o Colorado enfrentará o The Strongest (BOL), nesta quarta-feira, pela Copa Santander Libertadores, se envolveu em nova polêmica. Nesta madrugada, vizinhos do atacante, insatisfeitos com uma festa realizada na casa do jogador, que completa 25 anos nesta terça, chamaram a Brigada Militar.

Como não encontraram Jô no local, os policiais lavraram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), que será encaminhado à Polícia Civil. Não teria sido a primeira vez que festas na casa do atacante colorado se estenderam durante a madrugada. Esta última teria se iniciado ainda na manhã do último domingo, um dia antes de o jogador pedir para deixar o treino mais cedo. Jô reside em Porto Alegre, Bairro Vila Jardim, na casa da ex-governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius.

Da Bolívia, a diretoria do Internacional acompanha com atenção a situação de Jô. Fernandão, diretor técnico de futebol do clube, conversará com o jogador nesta quinta, quando a delegação colorada retornará para Porto Alegre, logo após o duelo diante do The Strongest, às 19h45 desta quarta, válido pela quarta rodada do Grupo 1 da Libertadores.

Cuca Lima, assessor de futebol do Internacional, retornou uma das ligações, e garantiu que o caso envolvendo o jogador será tratado apenas em Porto Alegre.

- Já temos conhecimento do que está sendo veiculado, mas não podemos dizer nada antes de ter um conversa com o jogador. Não queremos fazer nada precipitado. Uma possível punição não está descartada, já que ele alegou estar passando mal para não viajar, mas temos de ter cuidado para não nos precipitarmos. Tudo será resolvido na volta da delegação - disse Cuca Lima.