A Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) reuniu na última quinta-feira (08), representantes da OAB/AL, Defensoria Pública, Diretoria Adjunta de Tecnologia (Diati) do Tribunal de Justiça e Central de Distribuição de processos do Fórum de Maceió para tratar de questões relacionadas à virtualização no Judiciário, a exemplo do peticionamento eletrônico, já que alguns advogados estariam tendo problemas na hora de preencher a solicitação.
O Corregedor James Magalhães lembrou, durante a reunião, que a virtualização é imprescindível e que alguns itens devem ser observados na hora da petição inicial. “Tem que preencher tudo corretamente. Pois pode haver homônimos no sistema. Uma petição mal elaborada pode comprometer o andamento do processo”, afirmou ele.
Já a diretora da Central de Distribuição, Simone Marinho, afirmou que vem tendo problemas após a virtualização, pois muitos juízes se recusam a receber processos quando faltam documentos. “Ás vezes só nos chega a petição. Quando era manual, os advogados entregavam todos os documentos”, destacou.
Segundo o advogado Volney Amaral é de responsabilidade do profissional preencher corretamente o formulário para peticionamento eletrônico. "É preciso evitar duplicidades nas ações. Se o advogado deixar de anexar a documentação, vai arcar com a responsabilidade”, disse.
Ficou definido que será criado um grupo de trabalho para aprimorar o sistema de certidões, entre outros itens, relacionadas à virtualização.