A Cooperativa de Transporte Complementar Intermunicipal de Passageiros de Alagoas – Coopervan - voltou a questionar a licitação do transporte rodoviário, nesta sexta-feira (09), após tomar conhecimento da publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) da nova lista de classificados para a concorrência pública.


Em contato com o Cadaminuto o presidente da Coopervan, Marcondes Prudente afirmou que existe favorecimento na licitação, com a participação de políticos e funcionários públicos, o que seria proibido por lei. Ele lembrou que a cooperativa aguarda uma resposta do Ministério Público acerca de uma ação impetrada para garantir a participação na licitação.


“Até agora o MP não resolveu nada. Temos prova de que essa licitação tem cartas marcadas. Não é admissível que o processo não ande. Aguardamos a posição do promotor Jamil e do desembargador Pedro Augusto, pois se ele decidir contra, vamos recorrer ao STJ. O governo faz o que quer, na calada da noite. Não somos contra a licitação, só questionamos a forma como está sendo feita”, afirmou.


Segundo Prudente, a participação da Coopervan na licitação é garantida por uma lei federal. “Não podemos permitir que 700 trabalhadores que estão há mais de 10 anos no transporte intermunicipal fiquem de fora. Muitos ainda pagam a prestação das vans. Até a ata de uma reunião realizada no dia 17 de fevereiro a Amgesp se recusou a fornecer”, lamentou.


Assembleia


Marcondes Prudente informou que neste sábado (10), a partir das 9h, a categoria vai realizar uma assembleia na sede da Coopervan, localizada em Arapiraca, para decidir as medidas a serem tomadas.


“A Arsal só deveria fazer a classificação após a decisão da justiça. Podemos tomar dois caminhos: Decidir ir até o TJ pedir ao presidente celeridade ou ao MP pedir uma posição. No momento, vamos fazer uma paralisação pacífica”, explicou.