Grandes investimentos garantem dinamismo da economia de Alagoas

02/03/2012 22:15 - Negócios
Por Redação

erá a Renove, que trabalha com a produção de biomassa, através da reciclagem de resíduos agroindustriais, como bagaço da cana e cascas de coco. A nova unidade terá capacidade de produzir 66 mil toneladas/ano e vai injetar R$ 3 milhões na economia alagoana.

“O ano de 2012 será especial. Estamos com a perspectiva de consolidar a atração de outros dez empreendimentos, de médio e grande porte, como a TimacAgro, a Alagoas Pré-Moldados e a Clodax. Isso mostra o esforço que o governo de Alagoas vem fazendo para garantir a chegada dessas empresas, fator que já concedeu milhares de empregos e mudou a realidade de milhares de alagoanos”, pontuou o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes.

Incentivos – Instituído e regulamentado no dia 24 de maio de 2000, o Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas (Prodesin) foi fortalecido no início da primeira gestão do governador Teotonio Vilela Filho. O Programa compreende três modalidades de incentivo – locacional, creditícia e fiscal - voltadas para atender as necessidades dos interessados em iniciar ou expandir seus empreendimentos no Estado.

As empresas que desejam pleitear esses incentivos apresentam um projeto técnico econômico-financeiro, especificando a geração de ICMS, de empregos diretos, indiretos, o montante de investimento total e respectiva alocação, entre outras informações. Para apreciação e concessão dos benefícios, as secretarias do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico e da Fazenda dão seus pareceres, que são encaminhados posteriormente ao relator do processo dentro do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes).

De acordo com o secretário e presidente do Conedes, Luiz Otavio Gomes, além do trabalho incessante e a política de atração de novos empreendimentos implantada pelo governo de Alagoas, a celeridade nesses processos é um fator que estabelece uma relação de confiança com o setor empresarial, demonstrando que o Estado está estruturado para receber novos negócios.

“No passado, os processos eram tramitados em dois ou três anos. Alguns deles não chegavam a ser concluídos. A partir de 2007, o tempo médio de execução desde a chegada do projeto à Seplande, até a apreciação do Conedes, é de 60 dias. Por esses fatores, mais de 60 empresas foram incentivadas nos últimos cinco anos, mostrando o resgate do potencial econômico alagoano, implantado na atual gestão”, enfatizou.

Conedes – O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social tem por objetivo assessorar aos diversos órgãos governamentais na formulação de políticas públicas e diretrizes que visem a aceleração do setor industrial em Alagoas. Composto por 27 membros, o Conselho se reúne mensalmente para colocar em pauta assuntos como a capacidade de aportar recursos da esfera internacional, federal e estadual, além de promover a articulação das ações governamentais voltadas para o desenvolvimento socioeconômico.

O Conedes também foi fortalecido na atual gestão de governo, estruturando sua secretaria executiva, plenária e os grupos temáticos de trabalho. As decisões são aprovadas com a maioria desses votos, de conselheiros do setor empresarial, do poder executivo e da sociedade civil.

“Cabe ao Conedes propor e analisar os planos estaduais de desenvolvimento econômico, acompanhando sua implementação e avaliando os resultados obtidos. Conseguimos reunir membros que estão tomando decisões precisas, baseadas em estudos técnicos, capaz de gerar novas possibilidades de negócios, além de emprego e renda para os alagoanos”, destacou o secretário Luiz Otavio Gomes.

Desenvolvimento Regional – A política de descentralização dos investimentos é outra aposta do Governo de Alagoas. O fortalecimento do Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela, considerado atualmente uma referência nacional na Cadeia Produtiva da Química e do Plástico é uma prova disso. Outra importante conquista foi a inauguração, em dezembro de 2011, do Polo de Madeira e Móveis Nascimento Leão, em Arapiraca, que vai oferecer aos pequenos e médios empresários do setor a possibilidade de expandirem seus negócios.

O Estado ainda trabalha para a construção de dois outros polos industriais, sendo um no município de Limoeiro de Anadia e outro em Delmiro Gouveia, que vai fomentar a cadeia têxtil e de confecções, vocação econômica da região.

Antes desses investimentos, o Estado já vinha apresentando um crescimento positivo na economia, refletido em números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e em levantamentos feitos pela Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento da Seplande. Esses dados mostram que, em 2009, o PIB alagoano cresceu 2,1%, atingindo a marca de R$ 21,235 milhões – a décima maior do Brasil. Nesse período, o percentual de crescimento do PIB alagoano superou inclusive as médias nacional, que foi de -0,3%, e regional, de 0,95%, no Nordeste.
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