Com o objetivo de diminuir o índice de mortalidade infantil em Alagoas, o Governo do Estado investe cada vez mais em ações que beneficiam gestantes da capital e do interior. O projeto de Complementação Alimentar de Gestantes em Situação de Vulnerabilidade Social e Insegurança Alimentar, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), exemplifica o êxito das atividades do Governo nessa área.

O projeto distribui cerca de 12 mil cestas nutricionais por mês para os 102 municípios alagoanos. Desde julho do ano passado, quando foi iniciada a sua segunda fase, o projeto entregou 81.283 cestas de alimentos, totalizando mais de R$ 6,3 milhões em investimentos.

Segundo a superintendente de Segurança Alimentar e Nutricional, Ana Paula Quintella, cabe aos municípios a entrega das cestas nutricionais às gestantes. “O Estado tem a responsabilidade de orientá-los e capacitá-los quanto ao recebimento, armazenamento e operacionalização da entrega das cestas nutricionais”, afirmou Quintella.

A superintendente acrescentou que as cestas de alimentos, junto ao acompanhamento médico durante a gestação, levam às mães e aos bebês os elementos adequados para uma alimentação saudável e balanceada, bem como ao pleno desenvolvimento das mulheres e crianças atendidas. “É importante salientar a parceria da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), que avalia os indicadores do programa e realiza o acompanhamento pré-natal.”

Segurança Alimentar

O Projeto de Alimentação Complementar de Gestantes em Situação de Vulnerabilidade Social e Insegurança Alimentar e Nutricional existe desde 2009 e é 100% custeado pelo Estado, com recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (FECOEP). É coordenado pela Seades com o apoio da Sesau, por meio de uma Comissão de Execução e Apoio ao Projeto, como parte integrante do Projeto Viva Vida. Além de combater as carências nutricionais das gestantes alagoanas, através da complementação alimentar, ele garante a assiduidade às consultas pré-natais e a inserção da gestante nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras).