Samu capacita enfermeiras sobre ressuscitação cardíaca e vias aéreas

29/02/2012 05:49 - Saúde
Por Redação

Enfermeiras do Hospital Geral de Estado (HGE) e do Ambulatório 24 Horas Noélia Lessa participaram do treinamento sobre Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Vias Aéreas, realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu Maceió.
A iniciativa teve o objetivo de treinar as profissionais de enfermagem na utilização de técnicas avançadas para o atendimento em urgência e emergência de pacientes graves. Durante o treinamento, o gerente do Samu Maceió, Carlos Adriano Silva, falou sobre a importância da capacitação para os profissionais da saúde.

“É fundamental que os profissionais tenham condições de avaliar a situação de um paciente e, com isso, realizar os procedimentos adequados de acordo os protocolos que o Ministério da Saúde define para este tipo de atendimento”, explicou o gerente.

Durante o treinamento, as profissionais participaram de aulas práticas, divididas em dois módulos. O primeiro foi sobre Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), ministrado pela enfermeira do Samu, Karla Vanessa de Omena. “RCP é um conjunto de técnicas aplicadas por profissionais treinados para realizar a reanimação de uma pessoa vítima de parada cardíaca e respiratória”, explicou a enfermeira destacando a importância do treinamento para as profissionais.

“A finalidade do RCP é fazer com que o coração e pulmão voltem às suas funções normais. Isto é essencial para a manutenção da oxigenação do cérebro, que não pode ficar mais do que alguns minutos sem oxigênio, podendo gerar lesões irreversíveis ou ainda o óbito do paciente”, salientou Karla.

Já no segundo módulo o treinamento foi dedicado à liberação de vias aéreas, ministrado pelo gerente do Samu Carlos Adriano silva. “A obstrução de vias aéreas é uma das principais causas de morte em acidentes, por isso, o protocolo de atendimento do Ministério da Saúde, em consonância com os protocolos internacionais em urgências e emergências, define o processo de ressuscitação, como sendo um procedimento mais adequado para salvar a vítima, seja com ou sem a medicação”, explicou o médico.

Nos casos clínicos, de acordo com Carlos Adriano, as arritmias são muito comuns em pessoas entre 25 e 45 anos, enquanto que o infarto atinge pessoas acima desta idade. O treinamento foi realizado nesta terça-feira (28) e contou com a participação de 45 enfermeiras, sendo nove do Ambulatório 24 horas Noélia Lessa e 36 do Hospital Geral do Estado (HGE).
 

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