A sessão de hoje na Assembleia Legislativa foi marcada pela polêmica da publicação do ato publicado no Diário Oficial desta terça-feira, onde os integrantes da Mesa Diretora eleita para o segundo biênio da atual legislatura resolveram renunciar “a expectativa do direito à posse nos cargos diretivos” com a finalidade de proporcionar nova eleição.

Após as explicações do presidente da ALE, Fernando Toledo, que explicou que o ato sustou os efeitos da eleição ocorrida extraordinariamente e que a nova eleição ocorrerá de forma legal, houve críticas por parte do deputado Judson Cabral, que criticou o processo.

Mas, o inusitado ocorreu quando o deputado Ronaldo Medeiros, do PT, resolveu usar a tribuna para comunicar que seria candidato de “oposição” na eleição de quinta-feira. Neste momento Olavo Calheiros, do PMDB, que seria aliado de Medeiros levantou a voz, disse que a eleição era uma farsa e que negava o voto a Medeiros, acusando-o de compactuar com um processo, que de acordo com Calheiros seria decidido na Justiça.

Medeiros tornou a palavra, disse que respeitava as considerações de Calheiros, mas se posicionava contrariamente, ao que ele classificou como “judicialização” do Legislativo, corroborando com o discurso do presidente da casa, que seria seu opositor, Fernando Toledo do PSDB.