Precisamos mudar essa realidade da violência, Carnaval é patrimônio nacional,diz Quintella

22/02/2012 04:30 - Geral
Por Redação
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A onda de violência em Alagoas e falta de segurança que já virou rotina na capital e interior levou o deputado federal Mauricio Quintella a passar o carnaval em casa. Ele anunciou seu isolamento ao tomar conhecimento do choque verificado na segunda-feira entre integrantes da própria Policia Militar, na cidade de Murici, com o cabo da PM Samuel matando o filho de 21 anos de um sargento.

“Participei da prévia carnavalesca, no desfile do Pinto da Madrugada, mas o meu interior (o coração) falou mais alto nesses dias de plena folia e resolvi ficar em casa. Qualquer cidadão que acompanha o noticiário policial do Estado sente que o clima é desfavorável em qualquer parte de Alagoas para se brincar, pois a violência não poupa ninguém, infelizmente”, disse o parlamentar.

Também acredito, precisamos trabalhar para mudar essa realidade de violência, o Carnaval é patrimônio nacional,comentou Mauricio Quintella. Para ele bons tempos que as armas em carnaval era confetes, a serpetina e o beijo nas meninas.

Antes da ocorrência em Murici, o secretário de Defesa Social, Dario César, tinha postado no seu twitter, falando a respeito do carnaval, que “no próximo ano será ainda melhor, pois contaremos com os novos concursados – mais de 1 mil vagas na PM e cerca de 400 na Policia Civil”. Ele apostava em um carnaval tranqüilo em 2012, mas suas previsões não se confirmaram. E não foi só em Murici.

Em Maceió, no segundo dia de folia os registros policiais apontavam 15 mortes. Além do deputado republicano Maurício Quintella, o vereador tucano França Junior, de Palmeira dos Índios, postou no twitter que "estava impossível a violência em sua cidade”, pedindo providências às autoridades. Nos primeiros dois dias de carnaval, segundo ele, dois assassinatos tinham ocorrido em Palmeira.

E o mais estranho em Palmeira dos Indios que essa onda de crime o prefeito tucano James Ribeiro prefere o silêncio. Nenhuma movimentação dele para tentar estancar essa onda de crime, já que ele é um forte aliado do governador Teotonio Vilela.

É provável que, devido a essa onde de criminalidade, o carnaval em Barra de São Miguel tenha sido o mais desmotivado dos últimos anos, como avaliou o médico André Valente, ex-secretário de Saúde no primeiro governo de Teotonio Vilela. Os blocos carnavalescos da cidade só tinham autorização para brincar nas ruas até as 18 horas. Não houve trio elétrico animando a festa. Os veranistas só curtiram as chuvas.

acesse>>twitter>@Bsoutomaior

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