Luiz Dantas acha sem escola o estudante só tem uma alternativa:drogas

19/02/2012 09:20 - Geral
Por Redação
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Diante do pedido de paralisação das obras, que reformarão 163 escolas públicas da rede estadual de ensino, feito pela Promotora Pública da Fazenda Estadual, Cecília Carnaúba, o deputado Luiz Dantas(PMDB), entendendo a importância dessas obras para os estudantes, se coloca favorável ao seu prosseguimento, salientando que medidas desta natureza serão prejudiciais ao andamento do processo educativo.

“De acordo com dados do Censo Escolar 2011, são 254.178 alunos, distribuídos em 228 unidades escolares. As obras compreendem mais de 70% da rede estadual, o que significa que aproximadamente 180 mil estudantes estão sendo beneficiados pelas reformas. Paralisar as obras seria frustrar os interesses da coletividade, com prejuízo para os alunos da escola pública. Estou certo de que a SEEE pode retificar quaisquer lacunas técnicas, sem que sejam necessárias medidas extremadas”, explica o parlamentar.

Ele aponta que, conforto e aprendizado são premissas para a Educação, no governo de Teotônio Vilela, que em Decreto de Urgência na Educação, determinou a recuperação de escolas que apresentam infraestrutura comprometedora à segurança dos estudantes. O deputado diz que é do caráter da gestão do governador, a transparência e lisura em suas determinações. Dantas acredita que Adriano Soares, secretário de Educação, preza pela seriedade e responsabilidade do governo, pautado por tais princípios.

“A Elaboração de projetos, acompanhamento e fiscalização, fazem parte do processo para a contratação das empresas, como garantia de segurança e hombridade, na execução das reformas”, assevera o parlamentar, que se mostra preocupado com o que a interrupção do ano letivo, pode vir a causar, para o grande número de estudantes.

Ele pondera: “Tenho acompanhado os protestos feitos pelos pais dos alunos da rede pública estadual, o que me leva a fazer questionamentos e me posicionar em favor deles, bem como à Secretaria de Estado da Educação, quando se trata de dar continuidade às obras de reforma das escolas.

É possível antever o que de imediato, tal medida significa: além do evidente atraso no calendário escolar, a dispersão dos estudantes, que sem aulas poderão ir às ruas, à mercê da violência e das drogas. O afastamento da escola repercute futuramente, e sem nenhuma sombra de dúvidas, em conseqüências para os jovens cidadãos e à educação alagoana”.

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