Agências britânicas proíbem modelos de fazer bronzeamento artificial
Agências de modelos britânicas deram início a uma política de 'bronzeamento artificial zero', proibindo o uso de camas de bronzeamento entre suas funcionárias.
A iniciativa faz parte de uma campanha da organização britânica de pesquisa e combate ao câncer Cancer Research UK, que pretende elevar a conscientização sobre o câncer de pele.
Nesta sexta-feira, quando os primeiros desfiles abrem a London Fashion Week, a medida está sendo adotada por agências como Next, Storm, Elite, Premier Model Management, Oxygen e Union, entre outras.
'Apoiar essa campanha faz todo sentido, porque o bem-estar das nossas modelos é de fundamental importância, e levamos a saúde muito a sério', disse a diretora-gerente da agência Storm, Sarah Doukas.
'Recomendamos que elas escolham opções mais saudáveis se quiserem se bronzear - sprays de bronzeamento, por exemplo, são fáceis de aplicar e duram uma semana.'
Indivíduos com menos de 35 anos de idade que usam camas de bronzeamento artificial têm 75% mais chances de desenvolver melanoma - um tipo grave de câncer de pele.
Nos últimos 30 anos, os casos de melanoma quadruplicaram na Grã-Bretanha, tornando-se o segundo tipo mais comum de câncer entre as pessoas entre 15 e 34 anos de idade.
No ano passado, a Inglaterra e o País de Gales proibiram o uso de camas de bronzeamento por menores de 18 anos.
'Camas de bronzeamento artificial podem deixar a pele enrugada, grosseira e parecida com um couro', disse o porta-doz da Cancer Research UK, Chris Lunn. 'Se quiser ficar bronzeado, é mais seguro fingir.'
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