O vice-governador de Alagoas, Thomaz Nonô, defendeu - em entrevista ao radialista França Moura – o diálogo como o melhor caminho para encabeçar as negociações com os policiais militares e civis do estado. A expectativa é que o Executivo acene com a possibilidade de conceder o reajuste solicitado pelas categorias.

Para ele, os últimos movimentos militares que pediam reajuste salarial, na Bahia e no Rio de Janeiro, mostraram que a conversa é o melhor caminho para solucionar o impasse. “O bom senso é de fundamental importância para chegarmos a um denominador comum. É bom lembrar que todos os servidores públicos terão o reajuste salarial, agora em abril, acima da inflação. É uma política de governo séria, com responsabilidade aos cofres públicos”, colocou.

Além dos 6,5%, os militares pedem a correção da perda salarial que gira, segundo as associações, em torno de 8%. Já os policiais civis desejam o reajuste e melhores condições para trabalhar. “Estamos analisando com muito cuidado todas as propostas. Existe uma crise mundial aí fora que pede respeito. O governo federal não vai dar nenhum reajuste em 2012, já aqui daremos os 6,5%”, reforçou o vice-governador.

Em assembleia na última sexta-feira (10), os militares decidiram esperar pela resposta do Executivo sobre a contraproposta apresentada pelas as associações. Eles marcaram outra assembleia para deliberar sobre o posicionamento do governo na próxima quarta-feira (15).

“Não estamos pedido nada além do que merecemos. Todos os posicionamentos foram acordados, o governo que não cumpriu e ignorou os servidores. Vamos à luta na conquista das nossas lutas”, frisou o presidente da associação dos oficiais da polícia militar, Major Welinton Fragoso.