O Presidente do Conselho Estadual de Segurança Pública de Alagoas, Paulo Bredâ, vê com preocupação a possível paralisação das polícias militar e civil em todo estado de Alagoas. Os policiais querem o cumprimento dos acordos firmados com o governo do Estado em 2011.
Em entrevista ao CadaMinuto, Brêda disse que Comandante da Polícia Militar, Luciano Silva, e o Diretor geral da Polícia Civil, José Edson, deveriam encabeçar os anseios dos seus comandados.
“Qual deveria ser o caminho: as associações sentavam com os seus ‘chefes’ e eles levariam até o governador todos os questionamentos e cobranças. Ou seja, sem atropelar ninguém. Vemos com preocupação a paralisação das policias no período carnavalesco”, frisou.
O presidente do conselho disse ainda que aguarda uma solução entre as associações e o Estado. “Há outros caminhos caso não seja cumprido um acordo firmado entre as partes. Diante da negativa, a Justiça deveria ter sido acionada com objetivo de assistir os servidores da segurança pública”, pontuou.
Durante um evento oficial do governo de Alagoas, no começo da semana, o secretário de Estado de Defesa Social de Alagoas, Dário César, disse - em entrevista à imprensa - que não teme a paralisação dos militares. “É bom esclarecer que os policias cumprem juramento e qualquer ação fora do regulamento da instituição será pautada pelo código militar. Peço que eles respeitem a sociedade”, declarou.
No mesmo evento oficial, o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), disse que acredita no diálogo como caminho para resolver o impasse com os militares. “Tenho certeza que os militares vão primar pela necessidade dos alagoanos. Um caminho em comum será encontrado”, assegurou o chefe do Executivo.
Na tarde desta quinta-feira (09 ), as associações militares realizarão uma grande assembleia deliberativa na sede da Assomal para definir se haverá ou não paralisação em Alagoas .