INSS e Eletrobrás buscam solução no fornecimento de energia

07/02/2012 23:59 - Maceió
Por Redação


O gerente-executivo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Maceió, Edgar Barros, se reuniu, na manhã de segunda-feira, 6, com Marco Valério, chefe do Serviço de Engenharia da Superintendência Nordeste e com o assistente de diretoria de operação da Eletrobrás, Fernando Amaral, para cobrar a regularização no fornecimento de energia elétrica nas agências da Previdência Social em São Sebastião e Igreja Nova.

Segundo o gerente-executivo, as unidades não estão em funcionamento devido a carga de energia chegar com baixa qualidade. A Eletrobrás alega que a carga instalada nas agências ultrapassa os 50 kva, quantidade de energia que é de competência da Eletrobrás fornecer, conforme resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica-ANEEL. Porém, durante a reunião o engenheiro do INSS apresentou um projeto onde consta que as agências utilizam apenas 42 Kva, mostrando que as unidades do INSS estão dentro do padrão.

Ficou acordado que a Eletrobrás encaminharia seus técnicos ás cidades de São Sebastião e Igreja Nova. Assim, Marco Valério e o engenheiro André Calado, do INSS/Maceió, se deslocaram àquelas unidades e, conjuntamente, com os técnicos da distribuidora de energia fizeram as medições no local. A conclusão é que o INSS está com a razão. A medição comprovou que ambas as agências estão com sua carga em conformidade com o padrão do projeto do Plano de Expansão da Rede do Atendimento, cuja carga instalada chega a 42 kva.

Como foi reconhecido que a regularização da energia elétrica cabe a Eletrobrás, Fernando Amaral informou que a situação será analisada e devidamente normalizada, mas que não tem como precisar o tempo necessário para essa regularização.

“Iremos verificar duas situações: se for um problema que necessite só aumentar a capacidade do transformador, pode-se resolver em aproximadamente 15 dias, porém se o transformador estiver numa localização distante das agências, o prazo para normalização é mais demorado, pois requer uma divisão de circuito, além de procedimentos burocráticos internos”, disse Fernando Amaral.

Tendo em vista que todo o atendimento nas agências do INSS é informatizado, as constantes quedas ou falta de energia elétrica prejudicam o funcionamento das unidades, que ficam impedidas de atender os segurados.
 

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