Cardíaco, líder dos PMs grevistas passa mal em Salvador

05/02/2012 14:00 - Brasil/Mundo
Por Redação

O presidente da Associação dos Policiais, Bombeiros e dos seus Familiares do Estado Bahia (Aspra), Marco Prisco, passar mal na noite do último sábado e está acompanhado por uma enfermeira neste domingo.

Prisco, que sofre de problemas cardíacos, diz que precisou tomar medicação intravenosa no sábado por ficar três dias sem se tratar devido a sua participação no movimento grevista da Polícia Militar (PM).

Na manhã deste domingo, ele diz que passa bem, mas ainda passa a maior parte do tempo recluso em uma sala da Assembleia Legislativa da Bahia, onde os grevistas estão acampados.

O sindicalista saiu apenas para atender a imprensa e falar com os participantes do movimento, mas sempre utilizando colete à prova de bala.

A greve dos policiais militares da Bahia, que completou no domingo cinco dias, motivou uma onda de violência na capital. Desde a quarta-feira, a região metropolitana de Salvador registrou 70 homicídios, o que representa 117% de aumento na comparação com o mesmo período do ano passado.

A ausência de policiamento nas ruas causou dezenas de saques e violência em todo o Estado. Só na sexta, 58 carros foram roubados e algumas lojas arrombadas e saqueadas. Cerca de 3 mil militares da Força Nacional e de unidades das Forças Armadas estão sendo enviados ao estado para fazer a segurança da população. Mais 4 mil militares da 10ª Região Militar, em Fortaleza, no Ceará, podem ser deslocados para reforçar o policiamento na Bahia.
 

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