Um militante do PSDB conclamou os filiados do seu partido para acompanhar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, numa agenda política na zona leste da capital paulista.

Até aí nada de anormal.

Mas o teor do e-mail enviado por ele, convocando os correligionários para os eventos com governador, causou preocupação até para as lideranças tucanas, pois trazia incitação à violência.

A justificativa dada para a estranha convocação foi por conta das recentes ações de manifestantes contrários às políticas sociais desenvolvidas pela gestão tucana.

Na semana passada o secretário estadual de cultura, Andrea Matarazzo, foi cercado e agredido por um grupo de pessoas que protestavam contra a ação da polícia militar na desocupação de uma área em São José dos Campos, tendo ele revidado ao ato, o que causou especulação na mídia por essa atitude.

Em outras oportunidades o próprio governador foi alvo de vaias e xingamentos. Para se precaver de novas investidas dessa natureza, atribuídas aos militantes do Psol, PT e PSTU, o filiado do PSDB convocou seus correligionários para apoiar e blindar o governador Geraldo Alckmin e seus secretários nos futuros eventos políticos, sob o jargão de “bateu, levou”.

Isso está parecendo coisa de torcida de futebol que fomenta a violência com o pretexto de defender a paixão pelo seu time.

É reprovável qualquer ato violento, venha de onde for...

Em tempo: independente do antagonismo de posições e posturas, fica aqui meu repúdio ao ato de covardia e violência sofrido pelo jovem Nivaldo Ferreira Albuquerque, primogênito do deputado estadual Antônio Albuquerque.