Heloísa Helena não faz apologia às drogas e nem é inimiga da polícia

01/02/2012 05:27 - Geral
Por Redação
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A  vereadora por Maceió pelo Psol, Heloísa Helena não faz apologia às drogas e não é inimiga da polícia, segundo a assessoria dela, que nos enviou artigos escritos e já publicados pela ex-senadora, onde ela defende melhores condições de trabalho para os policiais e se posiciona contra a legalização de novas drogas psicotrópicas e condena a livre publicidade do alcoolismo.

O fato de Heloísa Helena ter prestado solidariedade e se oferecer como testemunha de defesa de Rita Lee no lamentável episódio acontecido no último final de semana em Aracaju, não está relacionado a nenhuma bandeira de defesa de drogas pela vereadora, mas a de “ser justa” por “ter presenciado de perto” a forma da abordagem policial no show, o que teria chamado a atenção, desagrado e irritado a cantora, segundo a sua assessoria.

  Sobre policiais:

“Os Trabalhadores da Segurança Pública (homens e mulheres como Policiais Militares e Civis, Bombeiros, Agentes Penitenciários, etc). São ao mesmo tempo alvo e fonte da violência, pois vivenciam situações extremas no cotidiano do trabalho - sendo expostos todos os dias a estressores e riscos de dimensão extraordinária – com grandes perdas emocionais e materiais e sem as mínimas condições objetivas de implementar o trabalho real conforme a organização do trabalho prescrito

. Estão submetidos a longas, perigosas, exaustivas, mal remuneradas ou não remuneradas jornadas de trabalho, por exemplo: Têm o dever de ficar trabalhando sem remuneração – mesmo após o cumprimento da sua escala de serviço – quantas horas sejam necessárias em situação de flagrante delito ou mesmo que não estejam no exercício da atividade também têm a obrigação de agir (flagrante compulsório e não facultativo); Ganham salários miseráveis ou são submetidos a relação escravagista...

Ou seja: SEM pagamento, sem hora extra, sem periculosidade, sem adicional noturno (na Polícia Civil é a “fortuna” de no máximo 8 de, em média, 40 reais), sem descanso e folga no tempo necessário para recuperação - ao menos - das condições físicas e emocionais...

Mas, COM ausência de recursos materiais para o enfrentamento da criminalidade, com insatisfação e dificuldades na ascensão profissional (deviam se envergonhar de falar em “merecimento” e vagas para promoção), com eventos traumáticos que levam à depressão, alcoolismo, crônicos problemas cardiovasculares, transtornos psiquiátricos muito graves e desestruturação familiar, entre outros”.

Sobre alcoolismo e drogas:

“Há várias semanas atrás, em artigo publicado sobre o Alcoolismo – morbidade devastadora provocada por droga legalizada, socialmente aceita e irresponsavelmente estimulada pela livre publicidade - deixei claro que a minha análise em relação ao consumo das drogas psicotrópicas não está relacionada a nenhuma orientação religiosa e muitos menos ao cínico moralismo farisaico que desprezo

. Esclareço também que este artigo não tem o objetivo de promover o debate sobre liberdade de expressão... embora eu não compartilhe da hipocrisia em alardear o direito amplo, geral e irrestrito da mesma!

Não sou favorável a todas as formas de liberdade de expressão, sou contrária, por exemplo, a marcha de nazistas, sites de pedofilia, passeatas que promovam intolerância religiosa ou fomentem preconceitos (como racismo, homofobia, machismo, etc) e violência a grupos vulneráveis socialmente! Minha proposta? Não legalizar e botar pra quebrar no crime organizado e no narcotráfico esteja ele onde estiver (especialmente nos Palácios de Riqueza e Poder que ganham bilhões na ilegalidade e ganharão muitos mais na legalidade!).

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