Burrice do STF pode se repetir hoje. Será?

01/02/2012 05:32 - Geral
Por Redação
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O Supremo Tribunal Federal (STF) carrega sobre os ombros a responsabilidade de ser o guardião da Constituição da República, e até tem protagonizado grandes embates jurídicos entre seus ministros quando o assunto é a (in) constitucionalidade de certos assuntos, como aconteceu em 2009 durante julgamento de um processo sobre a Previdência pública no Paraná.  

Aquela sessão ficou marcada pelo “bate-boca” acalorado entre os ministros Joaquim Barbosa e o então presidente da Corte Gilmar Mendes, na qual Mendes indagou sobre o fato de Barbosa ter questionado uma suposta "sonegação de informações" sobre o caso, e este retrucou, acusando Mendes de “destruir a credibilidade do Judiciário brasileiro".

É evidente que o que esperamos daquela Corte não é ver aquele deprimente espetáculo de acusações mútuas entre membros da maior Corte de justiça do país, mas certamente, também não queremos ver a repetição de um espetáculo “orquestrado” que foi o julgamento da (in) constitucionalidade do Exame de Ordem, onde, em uma sinfonia estranhamente afinada, o Supremo Tribunal Federal (STF) registrou, talvez, a sua mais polêmica e questionável unanimidade, cujo resultado todos sabemos, só faltando mesmo, no final, caírem bolas coloridas e confetes no plenário, tantos foram os elogios e rasgação de sêda trocados pelos ministros, que bateram o martelo quando ainda gritavam vozes contrárias, vindas do seio da sociedade, e das manifestações, pensamentos e posicionamentos jurídicos doutrinários contrários.

Os olhos do Brasil inteiro se voltam nesta quarta-feira (01/02) para um novo julgamento, o das ações que culminaram com as Liminares que barraram as ações do Conselho Nacional de Justiça, que investiga o envolvimento de magistrados em irregularidades em 22 tribunais de justiça brasileiros, um dos quais (São Paulo), envolveria os nomes de, ninguém menos, que dos ministros Ricardo Lewandowisk e César Peluso, este último, o atual presidente do STF.

Esperamos que o corporativismo, tão presente nas instituições brasileiras, e que tanto prejudicam a sociedade, não seja o motivo de mais uma UNANIMIDADE BURRA que, nesses casos, demonstram muito mais o resultado de um jogo de interesses e conveniências, do que mesmo um pensamento uníssono em torno de temas jurídicos que reclamam pela independência, pela imparcialidade, pela JUSTIÇA.

 

Até outra.

 

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