Nesta terça-feira (31), cerca de trinta Agentes Locais de Inovação (ALI), representantes do Sebrae Alagoas, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) e da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) se reuniram para uma avaliação sistemática das ações realizadas até o corrente mês.

Durante o encontro, ministrado pelo facilitador Reynaldo Ferreira, foram discutidos casos de estudo de micro e pequenas empresas em processo de consultoria para otimização do seu funcionamento e suas possíveis soluções, além da explanação de ideias para a elaboração de formulário para análise dos empreendimentos participantes.

As atividades realizadas nas micro e pequenas empresas de implantação da cultura de inovação foram iniciadas em janeiro de 2011, atendendo um número de 870 empresas dos setores comércio, serviços, construção civil, entre outros.

“Como vocês são pioneiros nesse ambiente, é importante que as etapas sejam trabalhadas da forma mais clara possível para os empresários. Atualmente há dificuldade em mostrá-los a importância do acompanhamento de um agente de inovação”, ressaltou Ferreira.

Segundo o diretor de Parque Tecnológicos da Secti, Adeilto Lima, esse ambiente que está sendo formatado deverá oferecer um conjunto de ações estruturadas e alinhadas para contribuir no processo de mudanças necessárias nas empresas alagoanas.

“Essas ações têm a missão de tornar essas empresas mais dinâmicas e competitivas a partir da inovação”, defendeu Lima.

A maior dificuldade apontada pelo grupo foi mobilizar os empresários e retirá-los da zona de conforto. “Tem empresário que não entende que a zona de conforto em que ele se encontra é, na realidade, a bola de neve do próximo ano”, disse agente atuante na capital, Ana Paula.
No mês de fevereiro será realizado mais um encontro para definir melhorias na atuação dos Agentes Locais de Inovação.