Dudu diz que sem provas, PF e PC ficarão desmoralizadas

05/01/2012 11:54 - Maceió
Por Redação
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Aparentando nervosismo, o deputado estadual Dudu Hollanda (PSD), comentou – na manhã desta quinta-feira (05) - a situação de medo que está vivendo desde o dia 31 de dezembro. Ele descobriu que a Polícia Federal de Pernambuco obteve informações de que policiais militares do Estado iriam executá-lo, durante os festejos de final de ano em Maceió.

Após a divulgação na imprensa alagoana, o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Fernando Toledo (PSDB), recebeu – em seu gabinete – os deputados Dudu Hollanda, Mauricio Tavares e Cícero Ferro, este último – segundo informações colhidas pela PF – seria o mandante da possível execução. Durante duas horas, Hollanda conversou com Toledo e seus colegas de parlamento.

Logo em seguida, Dudu revelou à imprensa – em uma breve conversa - que ouviu de Ferro a negativa da autoria do possível crime. “Quero acreditar que o deputado não teve nenhum envolvimento com isso. Mantenho uma boa relação com ele, mas por medida de proteção reforcei minha segurança, isso é natural”, declarou.

Hollanda cobrou também das Polícias Federal e Civil a elucidação das informações, já que seus familiares e amigos estão com medo de um possível atentado. “Irei procurar o governador Teotonio Vilela Filho para que medidas necessárias sejam adotadas, até porque são vidas que estão em jogo. Caso não haja uma solução para o caso, a PF e PC serão desmoralizadas, isso é fato”, esbravejou.

O parlamentar revelou ainda que passaria o Reveillon no local apontado pela Polícia como a região onde aconteceria a execução. “Estaria na casa de meus pais, mas graças a Deus não aconteceu. Já estava com a segurança reforçada e assim será, até as informações serem colocadas de forma clara”, pontuou, mandando um recado para o Secretário de Estado de Defesa Social de Alagoas.

“Preciso de militares de minha confiança no meu gabinete, é de fundamental importância para a preservação da minha vida. Caso contrário, não aceitarei qualquer um enviado pelo Comando da Polícia Militar ”, pontuou.

Apesar dos últimos acontecimentos, Hollanda assegurou que não pensa em voltar à ALE neste primeiro momento. “ Tive problema com a cirurgia que fiz há 10 anos. E, agora, preciso novamente deste procedimento médico. Diante das notícias, sequer pensei em retornar, até porque não posso”, colocou.
 

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