Em janeiro, Alagoas comemorou crescimento do emprego, do turismo e da renda no meio rural

04/01/2012 01:11 - Maceió
Por Redação

Emprego e renda

Com aproximadamente R$ 4,5 bilhões em investimentos privados na atração de indústrias e empreendimentos comerciais nos últimos quatro anos, Alagoas conseguiu um grande salto na geração de postos de trabalho. Segundo dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), até novembro do ano passado, foram registrados 22.241 empregos formais – contra 13.707 em 2006. O saldo de 2011 foi o melhor em oito anos, mas as boas notícias não param por aí. Dados da Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda apontam que 90% desses postos foram ocupados por alagoanos, gerando mais emprego e renda – e boa parte deles com o primeiro emprego devido à criação de programas como o Qualifica Alagoas. A meta para os próximos quatro anos é qualificar e inserir 67 mil jovens no mercado de trabalho.

Fluxo no turismo

Outro segmento que se destacou no Estado em 2011 foi o turismo. No acumulado entre janeiro e novembro, passaram pelo Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares 1.408.876 passageiros, entre voos nacionais e internacionais. O aumento foi de 9,6% em relação ao mesmo período de 2010, que teve o total de 1.285.419 passageiros. Seguindo essa trilha, a ocupação hoteleira já apresenta os melhores resultados: em 2007, a taxa era de 62%, passando para 71,30% em 2010 e 75% em 2011. Na rota de feriados, Alagoas também virou destino certo, chegando a uma média de ocupação entre 70 e 100% em datas como Carnaval e Semana Santa. Mais um destaque dos últimos 12 meses foi a criação de novos roteiros e segmentos, como, por exemplo, o lançamento do roteiro Caminhos da Liberdade, envolvendo etnia, cultura, natureza, ecologia, aventura e observação de aves.

Renda do agricultor familiar cresce 33%

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a renda dos agricultores familiares cresceu 33% em Alagoas nos últimos quatro anos. O percentual mostra o desenvolvimento desse nicho no Estado e um dos exemplos é o Programa de Sementes, que teve um investimento de R$ 7,7 milhões em 2011 e beneficiou cerca de 70 mil produtores rurais – além de ser considerado pelo governo federal como um dos mais organizados do País. A instalação de bancos comunitários de sementes e ferramentas, além da capacitação dos agricultores, também somou mais R$ 1 milhão em recursos. Outra ação para promover a inclusão produtiva é o programa de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (Pais), que está finalizando a aquisição de equipamentos para implantação de 330 unidades, com um investimento de mais de R$ 4,2 milhões. O ano também vai ficar marcado para os agricultores pela isenção do ICMS em vendas para a merenda escolar e pela dispensa da taxa de emissão de nota fiscal.

 

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