Sensibilizar os profissionais sobre a importância de lavar as mãos como forma de controlar infecções no ambiente hospitalar é o objetivo do Hospital Geral do Estado (HGE) ao colocar na rotina da unidade hospitalar campanhas de controle de bactérias multirresistentes.
Para isso, foi iniciada na manhã desta terça-feira (3) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, a primeira etapa do projeto que contou com orientações precisas sobre o tema, executadas pelos profissionais do Serviço da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e da enfermagem do hospital. Na ocasião, foram distribuídos kits de higienização para os servidores.

“A ideia é enfatizar a importância da correta lavagem das mãos e mostrar a preocupação da direção em prestar assistência de qualidade, capacitando a equipe, disponibilizando EPI’s e mantendo continuamente o contato com os profissionais”, afirmou Claudete Balzan, gerente administrativa do HGE.

Segundo a médica Maria das Mercês, coordenadora do Serviço da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), essa primeira etapa da campanha terá duração de três meses e contará com orientações sobre as medidas de prevenção no combate às bactérias multirresistentes, a higienização das mãos e o uso inadequado de adornos no ambiente hospitalar.

“Ao final de cada etapa será realizada uma avaliação, inclusive dos índices de infecção hospitalar no HGE. É sabido que a preocupação com as bactérias multirresistentes é mundial. Nós acreditamos que, através da conscientização, casos de bactérias multirresistentes no ambiente hospitalar são atenuados consideravelmente. A adesão dos profissionais à segurança da assistência em saúde é primordial”, acrescentou a médica.

De acordo com a enfermeira Alcione Nascimento, as mãos constituem uma das principais vias de transmissão de micro-organismos. “A correta higienização das mãos favorece a proteção do paciente e reduz o risco de infecção hospitalar, um problema sério nas unidades de saúde”, disse.

A enfermeira explicou que a lavagem das mãos é reconhecida mundialmente como uma medida primária de fundamental importância no controle de infecções relacionadas à assistência da saúde. “É um ato extremamente simples, mas muito eficaz. É importante ressaltar que o uso de adornos (anéis, brincos, relógios, pulseiras etc) e os cabelos soltos (para mulheres) também podem disseminar bactérias. Por isso, no ambiente hospitalar não se deve utilizar tais objetos”, ressaltou.

Para lembrar os servidores sobre a importância da correta higienização das mãos e incentivar o projeto, a logomarca da campanha será colocada em todos os microcomputadores do HGE.