Advogado de Mirella acredita em reviravolta no caso

03/01/2012 15:35 - Maceió
Por Redação
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Há seis meses no sistema prisional, Mirella Granconato, acusada de ser a autora intelectual do plano que resultou na morte da estudante do curso de Fisioterapia do Cesmac, Giovanna Tenório Andrade, 28, tem audiência marcada no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro, na próxima segunda-feira (09), às 13 horas.

Segundo o advogado de Mirella, Raimundo Palmeira, todas as testemunhas de acusação foram arroladas, mas a defesa optou pelas provas periciais.

“Não arrolei nenhuma testemunha. A defesa quer somente a prova pericial. Há muita coisa sem sentido no processo. Sabemos que por meio do disque-denúncia da Polícia Civil colocaram como suspeito de matar Giovanna um homem importante que estaria namorando com ela. Requeremos em diligência e a Justiça determinou que até o dia dezenove de dezembro fosse divulgado o nome dele. O prazo expirou e até agora nada foi revelado”, ressalta Palmeira.

O advogado aposta numa reviravolta e reafirma que “não há nada que prove o envolvimento de Mirella no crime”. “Passaram-se seis meses e a única coisa que tem contra a minha cliente é uma briga entre ela e a vítima, detectada por meio de gravações de dois mil e dez e mais nada”, alega.

Palmeira também fala ao Cadaminuto sobre a questão do material que envolvia o corpo da estudante. “Um dia após queimaram todo material recolhido que envolvia o corpo da Giovana. Há dois direcionamentos, ou a polícia é incompetente, o que eu não quero acreditar. Ou é inocente”, declara.

E conclui dessa forma: “Será que é um novo caso Fábio Acioli?”
 

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