O projeto do novo marco referencial de Maceió, conhecido ainda como Alagoinhas, tem verba federal garantida para sua execução. A notícia foi recebida com entusiasmo pelo trade turístico, que acompanhou a assinatura do convênio entre o governador Teotonio Vilela Filho e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. A solenidade aconteceu nesta quinta-feira (29), no Palácio República dos Palmares, e, além do Alagoinhas, outras obras de infraestrutura também tiveram termos de compromissos firmados.
De acordo com a secretária de Estado do Turismo, Danielle Novis, a obra estruturante já tem grande repercussão para o setor turístico em Alagoas. “O projeto é lindo e terá uma utilidade focada nos turistas e nos alagoanos, que terão um local de visitação com muitas atrações e atividades. Estamos trabalhando para que isso aconteça o mais breve possível”, garante.
A obra do marco referencial, que tem uma estimativa de orçamento de R$ 10 milhões mais a contrapartida do Estado, promete ser um ícone no turismo do Estado de Alagoas. Segundo o superintendente de investimentos da Setur-AL, Marcos Pradines, o órgão será o catalisador do processo. “Essa obra influencia diretamente o setor turístico e será um marco não só para Maceió, mas para todo o Estado. Será como um ícone de representação da capital”, explica.
O antigo Alagoinhas, conhecido por movimentar a noite alagoana anos atrás, ganhou novo projeto pelo Estado de Alagoas em agosto de 2011. Em reunião no Palácio do Governo, os arquitetos responsáveis pelo projeto, Marco Vieira e Ovídio Pascual, apresentaram toda a estrutura e utilização para o governador e seu secretariado.
No novo local, será montada uma estrutura em aço, num formato de um barco com velas, com luminosidade e campo visual. O espaço contará também com elevador de 30 a 40 metros, que dará uma visão quase que completa da orla, museu de fotografias e esculturas artísticas, aquário, espaço para apresentações artísticas locais, estacionamento e local para os comerciantes que vendem acarajé atualmente. A obra deve ser orçada em torno de R$ 10 milhões. Segundo Marcos Vieira, só cerca de R$ 3 milhões serão para reparos na estrutura básica.