A postura do Conselho Estadual de Segurança no tocante à substituição de jovens aprendizes nos serviços de emergência do Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods) não surpreendeu a Secretaria de Defesa Social (Seds). Conforme o coordenador geral de políticas da instituição, coronel Edmilson Cavalcante, esse já era o propósito da nova gestão.

“Sou membro do Conselho e votei favoravelmente. Quando o secretário Dário César assumiu já encontrou os jovens sendo contratados para as unidades e apenas a contratação no decorrer da sua gestão foi renovada. Porém, sempre houve a consciência de que a realidade deveria ser mudada”, afirma o coronel Edmilson.

Ele relatou ao Cadaminuto que será aberto um processo licitatório para empresas especializadas e garante que serão feitas pesquisas no mercado para que sejam oferecidos à população serviços eficazes e de qualidade.

“Tudo será corrigido. Inclusive pretendemos encontrar pessoas que sejam bilíngues porque temos de pensar, também, nos turistas que podem necessitar dos nossos serviços. Em relação aos jovens, foram contratados como aprendizes e o nome já diz tudo. Eles deveriam estar acompanhando os trabalhos e não assumindo os postos, são inexperientes”, reforçou o coordenador geral de políticas da Seds. O coronel lembrou que se torna impossível retirar das ruas 60 policiais para assumir tais funções no Ciods.

“O prazo dado pelo presidente do Conselho, Paulo Brêda, foi de seis meses, mas temos quase certeza de que antes disso conseguimos resolver a situação, aperfeiçoar o trabalho e melhorar o atendimento à sociedade. Só não podemos tirar sessenta homens da rua porque já há carência, mas garantimos que tudo está sendo agilizado. A postura do Conselho de Segurança chegou no momento certo, até porque o secretário comunga da mesma ideologia”, ressaltou o coronel.